"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

CONTROLE ABSOLUTO

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009


Nota sete.
E se reclamar cai pra seis fácil fácil.

O tema não é 100% original mas foi colocado na história de uma forma interessante. Então qual o problema?

O problema é que o filme é frenético demais. Os americanos estão pirando, carregando demais na doideira! É mais barulho do que no Treme Terra Tupinambá, além dos carros se espatifando incessantemente uns contra os outros (é o que de mais erótico vemos no filme) o corre-corre, as explosões... É um vídeo-game: alguém aperta um botãozinho e explode rua aqui, trem ali... numa facilidade bestificante. Nem o King Kong foi tão bem sucedido mesmo em seus momentos de TPM.
Nem nós nem os personagens temos tempo nem pra coçar o nariz. Pra não perder o fio da meada fui no automático e errei a boca algumas vezes, enchendo os ouvidos de pipoca.
O ritmo frenético, em filmes americanos, sempre foi visto como virtude mas como overdose virou defeito. Estressante.
Os americanos estão exagerando. Alguém aí por favor diga isso a eles. E pode dizer que fui eu quem falou.

Coisa irritante: a heroína do filme não para nem pra tomar água mas o batom está lá, nos trinques. O cabelo então, é um charme só! E nada de rosto suado, grudento. Depois de cada catástrofe ela surge na tela mais bonita e cheirosa do que antes. Esse é o tipo da mentira que me IRRITA no cinema. Só eu que suo e me descabelo nessa vida?

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