"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

Sim Senhor

terça-feira, 24 de março de 2009


Nunca pensei, viu!

Acho que você também não se anima muito para assistir algum filme com o Jim Carrey. Eu ando meio enjoada da cara dele. Meus amigos dizem o mesmo.
Esses dias, convidada para ir ao cinema com uma amiga, encontrei-me na dificuldade de já ter visto todos os filmes que, na minha opinião, valiam a pena serem assistidos.

Relutante, chequei o trailler da Pantera Cor-de-Rosa (que estava na minha preferência) e o do Sim Senhor (que eu não queria ver). O trailler do Sim Senhor era melhor. Fomos.
Surpresa!!!

O filme é muito legal. Conta a história de um cara que atravessava uma fase deprê, de recolhimento total e mau humor. Evitava os amigos e dizia não a tudo até que foi convencido a conhecer um programa (no estilo motivacional, bem ao gosto norte americano) que levava as pessoas praticamente a se converterem ao SIM! Daí tudo muda na vida do personagem.

O filme não é apenas engraçado (sim, você vai rir) mas tem a virtude de tecer críticas bem pertinentes a certos estranhos pendores de nossas sociedades.
As questões evocadas valem a pena serem discutidas ainda que tenham nascido no ambiente leve de uma comédia; se não por um motivo mais nobre, pelo menos para animar a roda de pizza depois da seção.

Vá com fé.

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Quem quer ser um milionário?

segunda-feira, 16 de março de 2009




Sinopse: "Jamal K. Malik (Dev Patel) é um jovem que trabalha servindo chá em uma empresa de telemarketing. Sua infância foi difícil, tendo que fugir da miséria e violência para conseguir chegar ao emprego atual. Um dia ele se inscreve no popular programa de TV "Quem Quer Ser um Milionário?... "


É um filme do tipo "Em busca da Felicidade", só que Em busca da felicidade eu chorei, nesse não. Tudo bem, chorômetro não é um critério confiável.


O filme é mesmo muito bom. Ele prende do começo ao fim, surpreende e te faz vibrar. E tem suspense. Não o suspense obvio do tipo "será que ele vai acertar a pergunta?" Não, mas suspense pelos perigos e situaçoes complicadas que fazem parte da vida desgraçada de Jamal e seu irmão.


Todo mundo pensa (pelo menos eu pensava) que o filme tratava da história de um garoto prodígio que se matou de estudar, inscreveu-se em um concurso na televisão e conseguiu um prêmio milionário. Nada disso. Seria manjado demais, você não acha?


A história é criativa, envolve amor impossível, sofrimentos indizíveis, superação, preconceito, suspense, violência... e até a velha e desconcertante pergunta: "como criticar alguém que, tendo uma vida desgraçada dessas, se mete com a máfia?"


Ou seja: o filme não se prende ao concurso em si. O concurso é só um pretexto. O filme é bem maior do que isso e aí está o seu mérito. O título é horrível. Eu mesma só fui assistir porque me disseram que era bom - e é.

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Jogo entre ladrões

terça-feira, 10 de março de 2009

Mais um daqueles filmes de espionagem cheio de casca de banana que você pensa que é mas não é e quando você finalmente saca, desensaca tudo.

Tudo bem, faz parte. O filme cumpre seu papel dentro do gênero. Não decepciona. Não é um primor de criatividade mas vale o saco de pipocas. Sério! Alugue o DVD.

Dica: assista com alguém de confiança, um amigo do peito para poder fazer perguntas, trocar idéias, tirar dúvidas. Você não vai querer fazer isso com a namorada/namorado, não é? Pega mal.

A trama, em dado momento (como é de costume) desenrola mais rápido só pra te sacanear. Perto do fim tudo se desvenda na velocidade da luz, você não sabe mais quem fez o quê por quê e tal. Claro, depois entende, mas tem que dar umas refrescadas no raciocínio. Taí a utilidade do amigo ao lado.

Não, eu não sou burra. Todo filme do gênero faz isso com a gente. É um lance burocrático, previsível, inevitável. Faz parte do lance.

Ah: e ainda tem as cenas das trepadinhas, pra motivar!

P.s.: Se eu fosse o Morgan Freeman, tiraria aqueles sinaizinhos pretos do rosto. Que falta de vaidade mais inexplicável!

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