"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

A festa de Babete

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010



É um dos filmes mais lindos e sensíveis que já vi. Inesquecível.
Temo escrever a respeito de filmes e, não chegando à altura, acabar empobrecendo o conceito  que possam ter a respeito deles. Como acabei de ler um comentário muito bom sobre A Festa de Babete, posto aqui para vocês. Clique  AQUI . Depois, com certeza você vai querer pegar o DVD.

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La Vie en rose

Ontem assisti o filme PIAF - ou La Vie en Rose - sobre a grande cantora francesa Edith Piaf.

Pra falar a verdade eu sempre a achei chatinha. Não via beleza alguma na voz  e me irritava a maneira com que ela pronunciava o "erre".   Para mim não passava de uma cantora afinada.   Só que o que me acontecia era o que acontece com a maioria das pessoas: ouve um pedacinho da música sem o mínimo de atenção ou sentimento e daí faz um julgamento burro. 

Edith transbordava emoção.

Gosto de filmes que possibilitam abrir meu leque de conhecimento e opções artíscicas. Jamais entendi o quanto Mozart era maravilhoso até ver o filme (AMADEUS - lindo!)  onde sua música é apresentada. Depois do filme procurei suas músicas com avidez e me apaixonei completamente. Pra mim, hoje, ele é o máximo. Se não fosse o filme talvez até hoje eu pensasse que ele era "apenas mais um" compositor "erudito".

O mesmo se deu com Edith Piaf, a ex-chata.

Sua história é contada de forma intressante mas mesmo que não fosse, duas cenas, apenas duas cenas já valem pelo filme todo. Uma delas mostra Edit ainda menina. A garota que a interpreta é dulcíssima e tem uma voz maravilhosa.  Ela canta lindamente o hino da França (que até então eu jamais ouvira completo e com legendas) e comove. Mesmo.

A outra cena é a última, na qual é quase impossível conter as lágrimas. Eu chorei aos cântaros.  Depois de conhecermos sua história, ve-la já velha e doente cantando Non Je Ne Regreete Rien (Não, não me arrependo de nada)  é e-mo-ci-o-nan-te.

Assista a encantadora menina cantando:  http://www.youtube.com/watch?v=ucOIDOMsrQE
Assista a atriz na voz magnífica de Edith: http://www.youtube.com/watch?v=SuAqVe0dOh0

Ah:  Gostei muito do comentário a respeito desse filme no blog SENTENÇAS URBANAS.  Leia. Muito interessante. O título da postagem é "Nem veloz, muito menos furioso."


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Sherlock Holmes

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


Fui ver porque ouvi dizer que era um filme legal.
Eu já havia assistido a algumas histórias de Sherloch Holmes: todas muito interessantes, cheias de mistério e depois, cheias de explicações para os mistérios. Como esse é um filme novo, imaginei que haveriam coisas novas na maneira de contar a história. Não há. Esse é apenas mais um filme de Sherlock Holmes. Calma! Isso não é um mal sinal.

Dá pra ver em cada detalhe que é um filme caprichado. A ambientação está perfeita e detalhada. Gostei. E a história... Sempre começa com indagações impossíveis de serem deslindadas. Depois, lá na portinha do fim, vem o "esclarecimento". Sim, entre aspas porque não esclarece muita coisa não. 

Enquanto os mistérios perduram e nos acompanham o filme quase todo, as explicações pipocam na nossa cara muito rapidamente.  É como se te explicassem todo o intrincado esquema de corrução do governo Lula em 10 minutos, com nomes e cargos de cada envolvido. Não dá!


Posso ser a pessoa mais burra do mundo mas tenho certeza de que NO MÍNIMO metade das pessoas não entenderam nem metade do filme.

Se você assistir pelamordedeus me conte quem era o tal do "Professor", o que ele tinha a ver com a história, o que ele tinha a ver com Irene e que raios de diálogo ela teve com Sherlock naquele andaime que eu não entendi P.N.

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Continuação de 'Avatar' será lançada em livro

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Caramba! E eu já ansiosa para assistir a continuação de Avatar! Pelo jeito o filme deu tanto trabalho que agora a galera está meio que com preguiça de continuar.

"Em entrevista à MTV News, o produtor John Landau revelou que uma sequência de Avatar será lançada em livro...  O produtor espera que a história seja lançada ainda em 2010, mas garante que é improvável uma adaptação para o cinema... "  (CONTINUE LENDO)


Mexem com os nossos sonhos e depois caem fora. Acho que a continuação deveria ser encarada como um direito adquirido nosso, que estamos enriquecendo os caras.


É como já dizia o Pequeno Príncipe: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." alguém tem que dizer isso pros caras.

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Amor sem escalas

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

1) O título não tem nada a ver;

2) Não é uma comédia romântica.

3) Aliás, não é romântico. Nem comédia.

4) Não consegui ainda ver qual qualidade do filme o levou a ser indicado ao Oscar. Colocá-lo na mesma lista de Up-Altas Aventuras, Avatar e Bastardos Inglórios é brincadeira!

5) George Clooney indicado ao Oscar de melhor ator por ESTE trabalho? Que trabalho? Ele interpretou um cara bem sucedido, coroa, solteiro convicto, atraente. Qual a dificuldade? Interpretou a si mesmo! Se me derem um papel em um filme no qual eu tenha que ser eu, ganho o Oscar também?  Não digo que ele seja um mau ator. Não é. Só que esse papel é simpléeeeeerrimo, raso, com grau de dificuldade  quase zero. Oscar?! Me poupe.

Sabe qual o antídoto para mordida de cobra venenosa? O próprio veneno da cobra. Oh! Pois é essa a "grande idéia" do filme.   Pra não incorrer em nenhum lugar-comum manjadérrimo, o que fizeram?  Hã hã! Encheram a história de lugares comuns (situações manjadas que você já viu por aí) e trataram de desbancar um por um. Quando a coisa ia para onde você sabia que ia, a história dá uma guinada. Foi isso o tempo todo: fazer você dizer "já sei o que vai acontecer" e te enganar. Tipo "PEGUEI VOCÊ!"

Bãããã! Que máximo! Parece dever de casa pra aprendiz de cineasta.

Tudo bem, eles venceram: me pegaram em todas. Só que isso não transforma um filmeco num filmaço.

A história tem começo, meio e fim. Legal, não é como filme francês que termina no meio do nada absoluto e mata todo mundo de raiva.  Mesmo assim a gente fica com a impressão de que o avião da história não aterrissa nunca em lugar algum. Tentaram dar uma moral da história mas ... ficou com gosto de história sem moral, que não diz, não chega. Sabe quando a gente come mas continua com fome e com os dentes limpos? Pois é. Não é bem sobre amor, não é bem sobre amizade, não é bem sobre...  nada.

Não curti.

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Agora o comentário do Rafa:

Eu achei um ótimo filme! Do mesmo diretor de Obrigado por Fumar (um dos meus filmes preferidos!) Ele segue a mesma linha com diálogos muito bem escritos e argumentos muito bem defendidos.

Realmente não era para Oscar, acho que só entrou porque este ano a lista teve 10 filmes! E o George fez um ótimo trabalho, mas realmente sem dificuldade alguma.

O final não é dos melhores, mas pelo menos a repetitiva fórmula de Holywood não está lá, aquela da redenção do protagonista que se arrepende de todos os seus pecados, conhece o amor da sua vida e vive feliz para sempre. Já vimos isso o suficiente...

Tudo bem, eu confesso, estava a mais de 2 meses sem ir no cinema e ontem fui, talvez por isso tenha curtido tanto o filme e a saída.

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