Caça às Bruxas
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Felizmente ainda não inventaram filmes com cheiro, se não a gente iria morrer com mais essa história ambientada na Idade Média, onde todo mundo é ensebado, arrepiado e visivelmente fedorento.
Sim, esse é mais um daqueles filmes fedorentos tendo o Capeta como ator coadjuvante. Do tipo que você sai do cinema jurando que já viu tudo aquilo.
O estilo é aventura. No começo ele faz de conta que vai ser de terror mas muda de idéia. Depois ele tenta ser de suspense, mas não consegue.
Bons atores, efeitos especiais bem feitos e blá blá blá mas houve também umas pisadas de bola feias. Difícil engolir o total desprezo pela questão emocional dos personagens. Tá certo que não vamos colocar nesse tipo de história questões profundas de psicologia mas há limite para a vista grossa.
Imagine: em meio a uma daquelas guerras cruas e horrorosas os personagens agem como se estivessem brincando. Enquanto enfiam espadas nos outros como se fossem feitos de sabão, ainda conseguem conversar e trocar umas piadinhas. E tem mais: depois de passar a vida matando gente como quem mata pulga, na maior naturalidade, um dia dá um tilt no cérebro do protagonista. Sem mais nem menos ele fica chocadinho ao matar acidentalmente uma moça. Não sei por quê a morte de uma piriguete seria mais importante do que a morte de milhares de pais de família. Mas sim, nesse momento ele entra em crisezinha moral, vira sensível e começa a achar que é muito feio sair por aí matando os infiéis e que não é possível que Deus se divirta com isso. Vá tomar banho!
Ah: o filme é com o Nicolas Cage. As expressão do rosto é aquela que a gente já conhece. A única mudança significativa é que ele parece ter engordado...
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