"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

Cisne Negro

sábado, 26 de fevereiro de 2011


Vai acabar ganhando o Oscar de melhor atriz. Nem por isso gostei do filme.

"No filme de Darren Aronofsky, Nina Sayers (Natalie Portman), que conquistou o papel da princesa Odete (no “Lago dos Cisnes”), não consegue convencer o director Leroy (Vincent Cassel) de que possui também um lado negro para representar a princesa má, Odile (o cisne negro). A dualidade exigida pelo papel não é fácil para Nina" e para nos mostrar isso toda a sorte de piração aparece na tela.  A garota é doidinha da silva. Por isso o filme é um rosário de maluquice que, por fim, enche o saco. 

Haja paciência para os pitis, chiliques e chororô de Nina.  A garota é só osso e lágrima. Passa o filme todo com a sobrancelha na vertical, cara de enterro e vendo fantasma.

Mesmo se tratando de balé o filme é todo feio, exceto as últimas cenas, com a apresentação do espetáculo. Toda a história se passa em ambiente fechado e quase todos os lugares são feios e descoloridos.   Pra completar é o seguinte: não entendo de balé mas tenho olhos e sensibilidade (apesar dessa postagem) e não achei lá essas coisas as cenas de balé. Já assisti vários balés com movimentos muito mais leves, difíceis, perfeitos e encantadores. No filme todo mundo parecia pesado, "sem vôo".

Tá, admito, Natalie trabalhou muito bem. E se for para ela parar de chorar acho que devem dar logo um Oscar pra ela e mandar dormir.

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