"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

Bravura indômita

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Dizem por aí que está sendo muito aplaudido. Sinceridade? Mesmo estando vestido para o Oscar com sua excelente fotografia eu não vi nada de OHH! nesse filme.

Além da fotografia também temos atores ótimos e personagens interessantes, todos com personalidade própria. Certo, mas e a história em si?

Há uma história mas ela não está à altura da produção.

A atriz principal, uma menina de 14 anos, é um espanto. Cheia de desenvoltura, se expressa muito bem, sabe ler (naquele tempo, naquele lugar). É uma sabe-tudo. Os adultos é que são burrinhos. O filme não explica como é que naquelas plagas empoeiradas encontraram uma menina prodígio daquela. Vá lá, isso não é grave. Mas realmente não entendi como é que na história ela é tida como feia mesmo sendo tão bonita.  Ao invés de tentar fazer o expectador achá-la feia, não seria melhor contratar outra menina menos graciosa? Gente feia é o que mais tem nesse mundo de meu Deus.

A gente assiste todinho o filme porque jura que com toda aquela bagagem o final vai ser com fecho de ouro. Anote aí:  fecho de cobre.

Eu iria adorar se, ao assistir esse filme, eu nunca tivese visto outro faroeste na vida. Só que já vi muitos e posso afirmar: nesse estilo já vi coisa muito, mas muito, mas muuuuito melhor. Quer um exemplo: assista "O ASSASSINATO DE JESSE JAMES PELO COVARDE ROBERT FORD". Esse sim é um tremendo filmaço.



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