"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

Ritual

domingo, 13 de fevereiro de 2011


Existe o drama romântico, o drama de guerra, o drama psicológico... e o drama espiritual.  Ritual é, definitivamente, um "drama espiritual".

Vou logo prevenindo: o filme não é especialmente impressionante em nada. É tão comum que até chamaram o Anthony Hopkins para emprestar-lhe credibilidade. Só para você ter idéia da apelação, ele aparece no cartaz do filme mas nem é o personagem principal.

Tudo bem, a historinha tem lá o seu mérito. Foi baseada em uma história real. Além do mais, evitaram  os conhecidos shows de efeitos especiais, tudo isso para levar os espectadores a refletirem na questão principal da história, não em imagens horripilantes.   Sei lá se isso tem mesmo algum mérito mas é fato que não apelar para efeitos especiais parece ter o mesmo valor de não apelas para cenas de sexo.

E qual é a questão central da história? A questão é: por que será que tem gente que simplesmente não consegue expulsar um demônio e outros conseguem? Qual o "segredo do sucesso?"  

Sim, apesar de dar mil voltas e enrolar um bocado, por fim somos brindados com uma mensagem que pretende justificar toda aquela canseira com o Diabo. A mensagem é:  sem fé em Deus, você vira fantoche na mão do Diabo. Se você não se entregar a Deus, não vai adiantar rezas, água benta nem nenhum tipo de apetrecho religioso. O Diabo não tem medo de nada disso. Ele só teme uma coisa: uma pessoa realmente comprometida com Deus, com fé e um vínculo real com Deus, não com a igreja.

Pelo menos é verdade.

Nada mais restando a ser dito, encerro aqui meu comentário.

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