"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

Santuário

sábado, 12 de fevereiro de 2011


Suspense de primeira qualidade. Pense em um filme tenso!

Visualmente o filme é dez. E nos demais quesitos também.  O "defeito" é que você simplesmente não consegue relaxar.

Estou arrependida por não ter assistido em três dimensões. Acho que vou voltar ao cinema e assistir de novo como manda o figurino. Dá pra notar, desde as primeiras cenas, que ele foi feito para 3D e é um tremendo desperdício abrir mão disso.  Tipo Avatar.

A idéia desse filme é não deixar ninguém assistir "de camarote".  Toda a armação é no sentido de te colocar dentro da cena para você fazer parte da equipe de mergulho, sentir o drama, o medo, mergulhar, sentir frio, claustrofobia, penar junto enfim.

Claro que detectei uns lugares comuns, mas nada estragasse o conjunto. Sabe aquele lance de filho que não gosta do pai mas que em meio à crise acaba descobrindo que o velho era dez? Pois é. Sabe o sem-caráter egoísta que não pensa nos outros? Também tem.

Efeito colateral: vou pensar duas vezes antes de me meter novamente em um passeio que inclua mergulho ou qualquer proposta para dar umas voltinhas em alguma caverna. E eu que estava pensando em conhecer Bonito, em Goiás. Eu hein!

A  única coisa que não entendi na história é: pra quê se meter numa dessa?

Não recomendado para cardíacos.

1 comentários:

Laíse Tróccoli Faraon 27 de maio de 2011 às 06:33  

humm..vou atrás desse filme!

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