"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

De pernas para o ar

sábado, 15 de janeiro de 2011

Não é lá essas Coca-Colas mas não me arrependi de ter assistido. Até ri!

Uma historinha simples, comum, sem grandes saltos criativos. E rende algumas risadas. Vi no cinema adolescentes morrendo de rir mas sinceramente, não vi essa graça toda. Mas como adolescente ri por nada e chora por nada, então deixa pra lá. Eles não servem como termômetro.

Ingrid Guimarães é ótima e está ótima. Tão ótima que nem precisa ser bonita. Maria Paula tem uma dicção péssima. Deveria tirar o ovo da boca.

O filme todo é sobre sexo. O filme todo induz as mulheres a comprarem "brinquedinhos" sexuais porque essa é a salvação da lavoura.  Nunca teve um orgasmo? Compre um vibrador.  Ai como a vida é simples no cinema...  Vibrador resolve casamento falido, solidão, infelicidade, falta de tempo...  Nunca pensei que um pinto de borracha tivesse tanto poder.   O governo deveria distribuir vibradores junto com as cestas básicas.

Não gostei das cenas (cada vez mais comuns em filmes) que sugerem o quanto é divertido usar drogas nas noitadas. Odeio quando os filmes mostram como é "engraçadinha" uma pessoa chapada. Não acho engraçadinho e não acho que deveriam fazer de conta que esse tipo de cena não induz as pessoas e olhar as drogas com condescendência.

Pois é: sexo é a salvação da lavoura, família é tudo de bom e drogas são uma travessurinha divertida. São as mensagens do filme.

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