"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

O Livro de Eli

domingo, 11 de abril de 2010

É um filme bem interessante, mas vai entediar aqueles que gostam de barulho, ação frenética, essas coisas. Trata-se de uma ficção, uma história que se passa 30 anos depois de uma catástrofe mundial onde a maioria das pessoas morreram e toda a organização mundial e o que chamamos de "civilização" foram destruídos.

É uma história para refletir, um filme todo em sépia, com ar fatal e triste. Apesar da desolação, todo o visual parece que foi idealizado para ser reaproveitado como papel de parece.  É bonito.

Muita gente gostou do filme. Também gostei mas parece-me que ele é melhor apreciado por quem conhece e, de preferência ama, a Bíblia. Algumas metáforas e paralelos serão percebidos se você sabe do que o livro se trata (a maioria pensa que sabe mas não sabe) e sabe das numerosas vezes em que na história se levantaram pessoas ou sistemas para varrer esse livro da face da terra mas jamais conseguiram. É interessante, porém discutível, o lance de atribuir um poder quase mágico ao texto bíblico. Um dos personagens diz saber que ali está o consolo e o acalento que a humanidade sofrida tanto precisa e aquele que souber manipular isso, terá as pessoas nas mãos. Será que ele tem razão?

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