tag:blogger.com,1999:blog-241724709472122732024-03-13T08:08:23.895-07:00Os Filmes que ViMeu blog de cinemaCristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.comBlogger98125tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-64111670503948861312013-09-06T05:53:00.005-07:002013-09-06T05:53:48.680-07:00O Concurso<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0ZM33fvwCpU9jN05O2X-YksTAFRbR-U85hQX6_UDN2tprcgJ7Fqhe9dbBbNxGgIKPDzgLm1Ylr6lZqk6RAJAUs2pjycLUJ3f4o67zYFzQPVlu-L86L2NHG4cZt-MsQi7bda83iiOXDfM/s1600/concur.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0ZM33fvwCpU9jN05O2X-YksTAFRbR-U85hQX6_UDN2tprcgJ7Fqhe9dbBbNxGgIKPDzgLm1Ylr6lZqk6RAJAUs2pjycLUJ3f4o67zYFzQPVlu-L86L2NHG4cZt-MsQi7bda83iiOXDfM/s320/concur.jpg" width="320" /></a></div>
Taí um filme que vale a pena meeeesmo. A história é ótima, bem movimentada e super divertida. E o elenco é excelente.<br />
<br />
Geralmente, mesmo nos melhores filmes, a gente tem que engolir pelo menos um mala, que é fraco como ator, ou um personagem que não tem graça nenhuma ou é forçado demais. Aqui não. Todos foram dez, não dá pra colocar defeito.<br />
<br />
Impossível não se reconhecer em diversas situações. Ainda que você jamais tenha prestado concurso público, com certeza tem um amigo, filho, uma namorada, prima, vizinho, que fez e dá pra ver que a coisa é mais ou menos daquele jeito mesmo.<br />
<br />
Uma menção pra lá de honrosa para Pedro Paulo Rangel na pele do puxassaquíssimo oficial de justiça. Ele não aparece muitas vezes mas quando dá as caras, é demais. Grande ator.<br />
<br />
Outra menção especial para o simpaticíssimo personagem baiano - ator Anderson di Rizzi - que eu nunca tinha visto na vida mas se mostrou ótimo.<br />
<br />
Detalhe: a<a href="http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/o-concurso-reprova-com-roteiro-fraco-e-sequencias-pouco-empolgantes"> VEJA</a> detonou o filme. Tremenda injustiça! Sinceramente não entendi. Ignore a VEJA e veja.<br />
<br />
<br />Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-73417720226281913682013-08-22T06:14:00.000-07:002013-09-06T06:29:55.224-07:00Minha mãe é uma peça<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwfIPe-ILblYVArb2TjrhJVYeyJ3b8fOgq18jHyq727fOlWN_q7nYOGHp9sYMCn3h4oOHwU3LY_epTueEGLtlpPNriqWZTJTZA-6ANHgZCoo9nnNGZshxMUfHoMNhVzoAiaPo97v8alXc/s1600/minha-mae-e-uma-pec3a7a-crop-crop.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwfIPe-ILblYVArb2TjrhJVYeyJ3b8fOgq18jHyq727fOlWN_q7nYOGHp9sYMCn3h4oOHwU3LY_epTueEGLtlpPNriqWZTJTZA-6ANHgZCoo9nnNGZshxMUfHoMNhVzoAiaPo97v8alXc/s400/minha-mae-e-uma-pec3a7a-crop-crop.jpg" width="400" /></a></div>
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Não vou dizer que é decepcionante porque na verdade eu não fui ao cinema esperando grande coisa do filme.<br />
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Os atores são bons, trabalham bem, mas a história não ajuda. É manjada, comum, não tem graça nenhuma. Todo mundo já sabe no que vai dar e qual vai ser a moral da história. O filme O concurso dá de mil a zero nesse.</div>
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O ator Paulo Gustavo trabalha super bem no papel de mãe; parece humano realmente, sem aquela coisa caricata de travesti. Em alguns momentos ele chega a ser tocante. O que estraga é a voz: forte e estridente demais. Como o personagem grita quase que o tempo todo, não há tímpano que aguente. Irrita. Aliás o filme é barulhento demais para o meu gosto. Eles exageram nas constantes briguinhas de família, então chega uma hora que enche o saco aquela gritaria sem fim. </div>
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Vá ver outro filme.</div>
Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-52137756983589177542013-07-13T12:28:00.002-07:002013-09-06T06:13:24.518-07:00O primeiro ano do resto de nossas vidas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2GHrbI8EKNzrbxOdHg-FhXApqeeqaQz7IR_UJXtctgcmHNqP-CSCiJWuXj8kkT8Uu54fiuoDgiVfM2MpNbNxxdJD7jmmfpwajwQFgL5KXJfkbvnK35u31D37C-J2nE2Nt5wMgJa6Md3Q/s1600/o+primeiro+ano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2GHrbI8EKNzrbxOdHg-FhXApqeeqaQz7IR_UJXtctgcmHNqP-CSCiJWuXj8kkT8Uu54fiuoDgiVfM2MpNbNxxdJD7jmmfpwajwQFgL5KXJfkbvnK35u31D37C-J2nE2Nt5wMgJa6Md3Q/s1600/o+primeiro+ano.jpg" /></a></div>
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<a href="http://vejasp.abril.com.br/blogs/miguel-barbieri/2013/02/15/como-ficaram-os-atores-de-um-cult-da-decada-de-80/"><b><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">"Revi dias atrás, em Blu-ray, </span><em style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas</em></b><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><b> (1985). Para a geração que tinha 20 e poucos anos na década de 80 (o meu caso), este filme foi um marco...</b>(Leia o resto)" </span></a><br />
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É um cult da década de 80 (1985) que jamais me esqueci. Sim, só agora, olhando na internet, é que descobri que se tornou cult. Detalhe: <u>com certeza a série Friends foi totalmente inspirada nele</u>.<br />
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No início parece se desenhar como um daqueles filminhos românticos tipo "Seção da Tarde", para adolescentes. Mas não: é um filme sobre entrar na vida adulta, sobre nossos primeiros sofrimentos e decisões e sobre aquelas pessoas que passam pela nossa existência e deixam um rastro profundo e sagrado, marcam para sempre e jamais são esquecidas. Essas pessoas, mesmo sem querer, mudam nosso rumo para o futuro mas jamais farão parte dele.<br />
<br />
Como eu disse, até a metade parece coisa de adolescente e é aí que a maioria dos adultos resolve desligar o DVD e partir para outra. Do meio para o fim, entretanto, é que a gente vê os destinos de cada um desabrochando. Percebemos como a vida exige de nós uma resposta, exige que tomemos posição e que cresçamos. Há um momento em que fica impossível adiar ou fugir das mudanças. Isso é angustiante sim, mas a absorção desse fato é a essência do que chamamos de "maturidade".<br />
<br />
Essa história nos fala dessa dor de nos despedirmos de um tipo de vida que não nos cabe mais, mas queríamos tanto perpetuar! É quando descobrimos como é tolo acreditarmos em destinos traçados e casais perfeitos. NADA é obvio, por isso insistimos em viver: porque a vida é instigante. Não conseguimos enxergar nada de longe, não sabemos quem vai se dar bem nem quem vai se dar mal ou quem é o amigo "safo" que vai se dar bem ou o tolo, que jogará tudo fora. Uma carinha bonita ou um pai rico não salvam ninguém, e o amor mais sólido e duradouro talvez não seja aquele que vai com a gente para a cama.<br />
<br />
O mais tocante pra mim foram <u>os momentos de descoberta de cada personagem.</u> Por exemplo:<br />
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- O momento em que aquela linda médica, que se sentia tão adulta e invulnerável, se assusta consigo mesma ao descobrir que é apenas uma mulher e não está assim tão protegida contra as deliciosas tolices de um amor juvenil, irresponsável e arrebatador. Ela descobriu uma coisa nova: o poder renovador de uma paixão. E o momento em que o rapaz, terrivelmente apaixonado por ela, finalmente lhe dá um beijo, se liberta daquela febre e se percebe um homem livre, auto confiante e apto para encarar a vida.<br />
<br />
- Quando a moça feia tem seu momento inesquecível com o amor da sua vida: o rapaz mais lindo e irresistível que conheceu. O que tinha tudo para ser só mais uma travessura do gostosão acabou se tornando a cena mais terna do filme. Vimos ali uma amizade, um amor autêntico, sincero e cheio de respeito, como ele jamais experimentara até então. Achei lindo ver um playboy "rodado" descobrir que o sexo era muito mais do que ele já havia experimentado. Aquela era, na verdade, a primeira mulher e o primeiro sexo adulto da sua vida. Ambos cresceram, se transformaram. Ele conseguiu se libertar da ditadura da beleza e enxergar pela primeira vez a alma de uma pessoa. Ele entendeu, enfim, que existem coisas sagradas nessa vida, pessoas especiais. E ela, por sua vez, entendeu que não precisava ter aquele homem para si, embora até quisesse. A vida as vezes não nos dá a riqueza que queremos, mas nos dá uma pequena pérola de grande valor que guardaremos para sempre. Já vale demais. Sua primeira vez foi a melhor primeira vez que uma mulher pode ter. De tudo, restou o profundo respeito mútuo, a ternura verdadeira e um momento que valia guardar no coração. Ela pôde então se libertar da angustia daquele amor e seguir em frente, adulta, livre, em paz e plena, levando consigo uma relíquia e uma saudade.<br />
<br />
Todos temos nossas dores eternas. Ser adulto é saber conviver com isso sem culpar a ninguém.<br />
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<br />Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-24570843950393542812013-05-09T08:11:00.001-07:002013-05-09T08:12:52.358-07:00Somos tão jovens<br />
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<a href="http://blog.imagemfilmes.com.br/wp-content/uploads/2013/03/PosterCinema-SomosTao-2-Large-e1364321947826.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://blog.imagemfilmes.com.br/wp-content/uploads/2013/03/PosterCinema-SomosTao-2-Large-e1364321947826.jpg" width="270" /></a></div>
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Thiago Mendonça está a cara do Renato Russo e fez o dever de casa direitinho: aprendeu os trejeitos, o jeitão esquisito de dançar do Renato, impostação de voz e mandou ver.<br />
<br />
<b>Somos Tão Jovens</b> é um filme que todo fã do Legião queria e merecia ver. Só que fizeram uma tremenda malvadeza com o público: um filme tão esperado sobre um ídolo tão amado não podia terminar assim, pela metade. É sacanagem!<br />
<br />
O problema é só esse. Se você queria conhecer a vida de Renato Russo, como tudo começou, sua trajetória e como tudo acabou, vai ficar um bocado frustrado porque o filme acaba no primeiro show onde eles começaram a se tornar famosos. Jogaram a vida adulta do cantor no ralo.<br />
<br />
Tudo bem, se havia informação demais e o pessoal ficou com medo de parir um longa metragem, deveriam saber que é melhor um longa do que uma história pela metade. Parece-me inadmissível falar sobre o Renato Russo e não dizer nada sobre seu filho e sua doença. E se era sobre o Legião, fica inadmissível mostrar tão pouco (quase nada!) a respeito dos outros integrantes.<br />
<br />
O cinema nacional só pagou a primeira parcela da dívida que tem com os fás do Legião.<br />
<br />Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-36499667598603495112013-05-01T05:47:00.000-07:002013-05-09T06:01:51.599-07:00O Acordo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://blogs.diariodonordeste.com.br/blogdecinema/wp-content/uploads/2013/02/O-ACORDO-IMAGEM-1-600x316.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="207" src="http://blogs.diariodonordeste.com.br/blogdecinema/wp-content/uploads/2013/02/O-ACORDO-IMAGEM-1-600x316.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Filme de ação. Só de dizer isso você já sabe a metade do que vai acontecer.<br />
<br />
Resumo da ópera: um adolescente mané pra caramba se mete com o amigo errado e é preso por tráfico de drogas. Como não conhece nenhum bandidão para entregar à Justiça e negociar sua diminuição de pena, seu pai resolve se meter na história e arranjar um jeito de conseguir um bandido-moeda para negociar com a Justiça a libertação de seu filho. Blá blá blá.<br />
<br />
Nada muito original ou convincente. Dá pra matar o tempo mas nem sonhar em ver de novo ou recomendar a um amigo exigente.<br />
<br />
O bonitão bombado Dwayne Johnson deve ter estudado arte dramática na mesma escola do Stallone e Schwarzenegger: interpreta mal pra caramba - mas vale pelo colírio.<br />
<br />
<br />Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-84823444832201015842013-01-30T19:53:00.002-08:002013-01-30T19:57:07.340-08:00Amor<br />
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<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/medias/nmedia/18/90/21/95/20417919.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/medias/nmedia/18/90/21/95/20417919.jpg" width="272" /></a></div>
Podemos dizer que este filme é a tradução tanto do nosso pior pesadelo quanto do nosso maior sonho.<br />
<br />
Com seus closes numerosos e desconcertantes, a velhice e a decrepitude humana são esfregadas na nossa cara. Ainda assim é uma bela história de amor. Não o amor romântico, mas o amor pé no chão, o amor vida real, que leva duas pessoas a envelhecerem juntas e seguirem em frente sem desgrudarem uma da outra. E não é esse é o nosso maior sonho?<br />
<br />
Sim, é um filme francês. Sim, é lento, lento lento. Sim, termina sem mais nem menos com as letrinhas passando na tela. Mas ainda assim é belo e vale a pena. A menos que sua mente já esteja irremediavelmente avariada pela barulheira espalhafatosa de Hollywood.<br />
<br />
A história se passa quase que exclusivamente dentro da residência dos personagens e 90% do que vemos o tempo todo são os dois idosos. Não espere Oscar de melhor fotografia porque não vai ter. Mas os dois protagonistas merecem Oscar. Simplesmente arrasaram.<br />
<br />
Jean-Louis Trintignant é maravilhoso. Conforme a história avança é possível ver todo o seu cansaço e o quanto aquela situação está corroendo o que lhe sobrou de vigor; é possível perceber seu desgaste progressivo e implacável. A gente intui que ele não vai aguentar por muito tempo, a gente consegue perceber o tamanho do peso que ele carrega, o seu sufoco e o seu amor.<br />
<br />
Emmanuelle Riva também é incrível. Ela consegue alternar decrepitude e força, distância e intensidade, consegue ser velha mas também muito mulher, tudo isso na hora certa. Consegue até com uma risada, um olhar, ressuscitar a esposa apaixonada e sensual que vivia adormecida. Um lampejo, um brilho nos olhos que valeu o filme todo. <br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">Curiosidade: <i>"</i><span style="background-color: white; line-height: 18px;"><i>A cena em que Jean-Louis Trintignant contracena com um pombo foi repetida 12 vezes."</i> Logo vi. Fiquei impressionada imaginando como eles conseguiram convencer o pombo a atuar.</span></span><br />
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Valeu.<br />
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<br />Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-17655677593515977162013-01-27T19:20:00.000-08:002013-01-27T19:20:33.044-08:00Lincoln<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXAhZEaeiO-5sdkQiK2YtlMtrclfDUboCovaEvUyR0ftRmVGjwXpuKI8eFihu4IUPRfWayGoyHpiZK-H_WKGXEnQucz114Xi8y9jQMyyH5E6RLYKkypumES9IqyDzo5YfjIhz1KYAESPk/s1600/2lijz8f92m9d72rbudiuk2a46.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXAhZEaeiO-5sdkQiK2YtlMtrclfDUboCovaEvUyR0ftRmVGjwXpuKI8eFihu4IUPRfWayGoyHpiZK-H_WKGXEnQucz114Xi8y9jQMyyH5E6RLYKkypumES9IqyDzo5YfjIhz1KYAESPk/s400/2lijz8f92m9d72rbudiuk2a46.jpg" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
Não é um bom sinal quando fico com preguiça de escrever sobre um filme que acabei de ver. Quando gosto sinto um comichão incrível para escrever logo, com urgência, enquanto as emoções flamejam. Só me vejo sentando em casa e mandando ver no computador. Dessa vez não aconteceu. Sim, estou me esforçando muito para escrever esse texto.<br />
<br />
Diálogos e mais diálogos e mais diálogos. É necessário ficar bem ligado para sacar as tramas e planos políticos no meio de tanto palavrório. E o palavrório faz parte de um velho truque: como o filme não é de ação, então eles o enchem de diálogos e numerosas mudanças de ângulos e cenas. Funciona mais ou menos; dá uma certa ilusão de movimento mas cansa a beleza.<br />
<br />
Confesso que naquele falatório cheio de mudanças de ângulos eu perdi alguma coisa, mas deu pra entender e curtir o todo. O chato é que fiquei esperando algum discurso definitivo e inesquecível, desses que a gente fica arrepiada e tal, mas nada. Nada que sequer chegasse aos pés daquele famoso discurso do filme Henrique V.<br />
<br />
Curiosidade: se você buscar no Google as fotos verdadeiras dos personagens do filme, verá que os artistas são mesmo super parecidos. Capricharam nesse quesito e em tudo o mais mas... mesmo assim não deu para empolgar. Como li no site Último Segundo, "filme opaco com atuação brilhante de Day-Lewis." É isso.<br />
<br />
No final o que ficou é que Lincoln foi um bom homem e que apostou todas as fichas no que acreditava e queria.<br />
<br />
A discussão sobre ética e "o fim justifica os meios?" foi cabalmente desperdiçada. Na minha opinião o filme deveria ter se amparado nisso.<br />
<br />Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-69893157913669918342012-10-28T12:27:00.000-07:002013-05-09T05:26:31.908-07:00Gonzaga: de pai para filho<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/files/2012/10/Gonzaga.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="234" src="http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/files/2012/10/Gonzaga.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
É a história de Luiz Gonzaga, o rei do baião. É também um drama, que mostra o quanto sofreu pra alcançar a consagração e o quanto foram difíceis os anos de relacionamento conturbado com seu filho, o maravilhoso e saudoso compositor Gonzaguinha.<br />
<br />
Saí do cinema muito emocionada. Eu e um montão de gente. Até aplaudiram ao final.<br />
<br />
Várias cenas eu já conhecia muito bem. Quem gosta dele sabe que Luiz entremeava seus shows com "causos" da sua infância, sua juventude e tudo o mais. Ele ia cantando e contando coisas, geralmente engraçadas. Tudo que ele contava era com tanta graça que a gente se envolvia, ria ou chorara mas nunca mais esquecia. Em algumas cenas eu sabia cada fala, pois foram fiéis às gravações do Gonzagão contando histórias. Por exemplo, quando ele voltou da cidade grande e chegou na casa do pai de surpresa. Eu sabia também sobre o dia em que ele desafiou o coronel. Sabia porque ouvi ele mesmo contar. Ver tudo aquilo na tela foi muito gostoso.<br />
<br />
É um desses filmes que a gente não pode perder por vários motivos. Luiz Gonzaga foi único. Não vejo modo nem jeito e surgir alguém para ocupar o seu lugar. E ele mesmo não ocupou o lugar de ninguém. Veio e foi sem deixar discípulo. Nem seu filho que, mesmo sendo brilhante, era de um estilo completamente diferente do dele. Luiz Gonzaga com sua sensibilidade autêntica e muito simples, seu romantismo cheio de detalhes graciosos, bordado com flores e luares, a maneira de ver as coisas do sertão, amá-las e fazer com que elas se tornem bonitas também para nós, que não as conhecemos. Era uma mistura de simplicidade e poesia, alegria e sensibilidade. Luiz cantou um mundo que não existe mais. Fez música do jeito que os sertanejos de hoje adorariam fazer mas não conseguem. Tentaram no começo, mas já desistiram faz tempo. Não dá. Só ele compunha como compôs porque jogou um olhar meiogo sobre tudo o que viveu e falava com sua própria linguagem; nunca precisou imitar a fala do sertanejo ou dar uma de caipira para fazer música. Ele trazia pra fora o que naturalmente lhe brotava, despretensiosamente, como quem conta um causo na soleira da casa tomando cafezinho. Quem desfila de cabine dupla tem dificuldade em fazer qualquer coisa parecida com<br />
<br />
"<i>Ai ai que bom, que bom que bom que é</i><br />
<i>Uma estrada e a lua branca</i><br />
<i>Com a gente andando a pé ...</i><br />
<i>Uma estrada e uma cabocla</i><br />
<i>No sertão de Canindé...</i><br />
<i>...Mas o pobre vê nas estradas</i><br />
<i>O orvalho beijando a flor</i><br />
<i>Vê de perto o galo-campina</i><br />
<i>Que quando canta muda de cor</i><br />
<i>Vai molhando os pés no riacho</i><br />
<i>- Que água fresca, nosso Senhor!</i><br />
<i>Vai olhando coisa a grané</i><br />
<i>Coisa que pra modo de ver</i><br />
<i>O cristão tem que andar a pé!...</i>"<br />
<br />
O filme é imperdível também porque mostra um mundo não tão antigo, mas que acabou debaixo de nossas barbas sem que déssemos conta. Esse mundo tinha que ser registrado se não alguém ainda ia aparecer para dizer que nunca existiu. Fala de um amor à família, ao seu lugar, sentimentos de honra, de um gosto de dançar que os jovens de hoje desconhecem. É só sair a noite que você vai ver a lástima que é. O que se vê nas festas noturnas são garotos inseguros que para disfarçar a falta de arrojo brincam de se jogar uns contra os outros na pista de dança. Ou enchem a cara. E entre as meninas predomina o desespero para serem sexualmente desejadas, como se isso fosse grandes coisas. Meninas carentes da figura paterna. O prazer lânguido e sensual da dança parece estar desaparecendo. É gostoso que os jovens percebam o poder que tem uma sanfona bem puxada e o que é o prazer de dançar a noite toda "numa sala de sapê". Eu disse dançar, não pular.<br />
<br />
Saí do cinema achando que o sofrimento forja pessoas melhores. Que a dor nos torna fortes, que uns catiripapos dos pais causam muito menos prejuízo do que a palermice dos pais de hoje.<br />
<br />
Ficou a emoção e a saudade de um mundo que não conheci: o sertão com sua lua imensa, as danças nas salas de reboco, os vestidos de chita, o cheiro do couro, a maneira muito própria de "faze a corte" para a menina bonita, o "<i>bença pai, bença mãe</i>!" o fogão de lenha, as galinhas no quintal e uma vontade louca de que os pais se orgulhem da gente.<br />
<br />
Amei conhecer mais sobre Gonzaguinha. Amei tudo o que foi mostrado com a sensibilidade como foi mostrado. Valeu demais.<br />
<br />Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-38411143360506416072012-08-26T15:55:00.000-07:002012-08-26T16:13:26.451-07:00Batman - O cavaleiro das trevas ressurge<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.cinelogin.com.br/wp-content/gallery/batman-o-cavaleiro-das-trevas-ressurge/batman-o-cavaleiro-das-trevas-ressurge-poster.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://www.cinelogin.com.br/wp-content/gallery/batman-o-cavaleiro-das-trevas-ressurge/batman-o-cavaleiro-das-trevas-ressurge-poster.jpg" width="273" /></a></div>
Estou com preguiça de fazer sinopse, então vamos lá ao que interessa: o filme é pesado, cansativo, cheio de furos. A coisa só melhora depois da metade. No final o filme se salva e a gente acaba se empolgando e perdoando tudo o mais.<br />
<br />
O que salva o filme são as discussões, os questionamentos que ele levanta. Onde está a verdade? Você tem certeza que sabe quem é o vilão e quem é o mocinho? Existe poder legítimo? Por quê? Não existe? Por quê? Quem manipula as suas opiniões? Existe mesmo a possibilidade de existir um governo legítimo no qual ninguém seja explorado ou manipulado ou você admite que isso é impossível? É necessário ser louco para ter coragem de fazer o que precisa? Se a resposta for sim, deveríamos admitir que o que chamamos de "normalidade" na verdade pode ser uma doença?<br />
<br />
Definitivamente não é uma história para ser entendido pelas crianças. Claro que elas assistem e gostam, mas pelos motivos "errados". Elas passam batido pela essência da história, que é um drama que puxa discussões filosóficas. Mas nisso eles realmente acertaram: a história pode ser desfrutada "em camadas": ou pela simples aventura, que é um tanto infantil, ou pelo drama, que é adulto e um tanto pesado.<br />
<br />
A "trilha sonora" não é trilha sonora, mas sons e "tum-tum-tuns" feitos sob medida para deixar a coisa tensa. Sempre funciona mas na minha opinião exageraram na dose, mas tudo bem.<br />
<br />
Esquecendo os furos posso dizer que adorei ver nascer o Robin. Muito convincente, tudo a ver. A Mulher-Gato (<span style="color: #444444; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"> </span><strong style="border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Anne Hathaway) </strong>é uma gata, linda mesmo. Consegue ser magrinha sem ser ossuda, sem forma e sem bunda, como a Angelina Jolie. É perfeita. E é adorável vê-la com o Batman (<strong style="border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Christian Bale).</strong> Formam um lindo casal - embora na vida real eu tenha as minhas dúvidas de que gato e morcego possam se dar bem.<br />
<br />
Os furos são vários: o vilão Bane não é um X-Man nem nada, então que merda de quase imortalidade é aquela? Só falta passar um rolo compressor em cima do cara e nada de ele se arranhar! Batman briga com ele todo cheio de armadura mas só leva o farelo. Nada, absolutamente nada atinge Bane.<br />
<br />
Dei azar de pegar uma cópia dublada. Gente, que dublagem miserável! O vilão tinha uma modo de falar tão ridículo e caricato que estava mais para comédia. Isso me irritou.<br />
<br />
Fora esse detalhe, odiei ver o Batman ser preso, apanhar, penar. O charme dele sempre foi o mistério e essa coisa de sumir antes de ser detido. Agora não: ele aparece apanhando, com a saúde detonada, de bengala... um imprestável. Ou seja: tiraram uns 40% do charme do personagem. E ainda lhe tiraram o dinheiro, que sempre é um charme à parte.<br />
<br />
Mesmo doente de dar dó ele briga, pula, faz e acontece. Não respeitaram muito a lógica das coisas. Sei que esses filmes são, no todo, mentira mesmo, mas mesmo as mentiras tem que ser um pouquinho mais coerentes com a realidade. Tipo: em uma ocasião Batman quebra a coluna com direito a fratura exposta e tudo (!!!). Um companheiro de cela coloca sua coluna no lugar com um murro (!!!). Na vida real ele pelo menos desmaiaria e depois se tornaria paraplégico, no mínimo. Mas aqui, depois de três meses ele só falta dar nó em trilho de trem.<br />
<br />
E a cena em que condenados são obrigados a andar no rio congelado? Como a camada de gelo é fina, muitos morrem afogados porque o gelo quebra. Pouco depois aparecem outros condenados no mesmo lugar, com o gelo inteirinho da silva, sem um trincado. E em poucas cenas depois o rio não está mais congelado, mas líquido e lindo. Peraí!<br />
<br />
E a neura de querer destruir a cidade? Tudo bem, eu mesma já senti vontade semelhante várias vezes mas no filme os motivos dos vilões são tão rocambolescos que até agora eu não entendi nada. Toda vez que eles tentam explicar qualquer coisa na história, a coisa fica preta. É um angú que, no final das contas, a gente acaba cansando e dizendo: deixa pra lá, vamos nos fixar nos efeitos especiais e na beleza dos personagens principais.<br />
<br />
Pois é, mas todo mundo diz que gostou. Eu não me arrependi de ter visto. Com certeza vem por aí uma continuação que eu vou acabar assistindo também.<br />
<br />
<br />Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-77618575641541224372012-04-19T19:35:00.001-07:002012-04-26T12:25:06.700-07:00Xingu<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQgfVz_2OeS4fN4U4c8h6jeNMC0cr5GNpO-0RHHmcK6XbXDMsgfrAIwNO9be1iQnlvqtp07q8wrhmu-MF7JhryZ3nQdoAceYZ-nKfFXXUkYGOLh4Py5qQKCM-UUsLUEjIkv5epeNVmVLo/s1600/xingu-o-filme_2012.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQgfVz_2OeS4fN4U4c8h6jeNMC0cr5GNpO-0RHHmcK6XbXDMsgfrAIwNO9be1iQnlvqtp07q8wrhmu-MF7JhryZ3nQdoAceYZ-nKfFXXUkYGOLh4Py5qQKCM-UUsLUEjIkv5epeNVmVLo/s320/xingu-o-filme_2012.jpg" width="268" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Taí um filme que deveria ser disponibilizado em todas as escolas brasileiras. É uma parte relevante da história do Brasil; um episódio que esteve quase esquecido por anos.<br />
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Quando falamos em heróis brasileiros nossa mente costuma ir para um passado muito distante. Nem sempre precisamos ir tão longe. Você já ouviu falar nos irmãos Villas Bôas?<br />
<br />
Xingu é um filme muito bom. O elenco se mostrou ótimo. A surpresa fica por conta dos índios: naturais em tudo, completamente convincentes. Claro que não estou me referindo à aparência fisica. Eles são índios, não precisaram "construídos". Refiro-me ao desempenho, interpretação. Em momento algum tive a impressão de que estavam interpretando. Deram de dez a zero no "Schwarzenegger expressividade-zero".<br />
<br />
A história é envolvente e dá uma discreta "levantada na nossa moral" no sentido de que aqui e acolá ainda podemos cruzar com brasileiros idealistas e bem intencionados, que talvez isso ainda exista, que ainda é possível lutar por uma boa causa e conquistar algumas vitórias a despeito dos nossos políticos. Precisamos acreditar em coisas assim. E de minha parte estou cansada de filme de bandido. Chega.<br />
<br />
Xingu é um oásis de idealismo nesse deserto em que vivemos. <br />
<br />Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-80782759016813597582012-04-12T07:36:00.001-07:002012-04-12T07:36:22.656-07:00Jogos Vorazes<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiy4M-U1TAZyxjYXQaciUj9cY0AIIX157D-XUCetg6C2seHm1Q4tVDpKGAF-C95Bvjd4Tzc6rvKAH3Fg9B2vaVlS2irRVaHfgEtSbW6PJsi13m5zr5HyEZFpNhdpMADWU1h3Mn845iJ3U/s1600/jogos.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiy4M-U1TAZyxjYXQaciUj9cY0AIIX157D-XUCetg6C2seHm1Q4tVDpKGAF-C95Bvjd4Tzc6rvKAH3Fg9B2vaVlS2irRVaHfgEtSbW6PJsi13m5zr5HyEZFpNhdpMADWU1h3Mn845iJ3U/s320/jogos.png" width="227" /></a></div>
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Sinopse: <strong> Em um futuro distante, boa parte da população é controlada por um regime totalitário. Os povos subjugados são divididos em distritos. Houve, no passado, revoltas fracassadas contra esse domínio. Essa "ingratidão" é relembrada todos os anos em evento mortal, no qual os "Tributos" - jovens oriundos dos 12 distritos - são forçados a participar de uma competição na qual só um sairá vivo</strong>. <br />
<br />É uma espécie de Big Brother dos infernos. <br />
<br />
A gente entra no cinema pensando que vai assistir algo como Jogos Mortais. Isso não acontece, felizmente. O filme é violento, mas não visualmente. É violento pelo que nos mostra sobre subjugação total de um povo, tanto fisica quanto intelectualmente.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGLKhDZjN0j6UpWyQiDHgYFdFf2Cjmbq2HkzHCUm4rv8VGLkXJpZUxj9bKGUv7CZGdCHy9fj60oyBUTm0sZ2zLdlNvoRBBvp317CnDK11n3zAmtXADjd8pZPVH0MxLqOUWlXcWK0te4vY/s1600/jogos-vorazes-filme26275.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGLKhDZjN0j6UpWyQiDHgYFdFf2Cjmbq2HkzHCUm4rv8VGLkXJpZUxj9bKGUv7CZGdCHy9fj60oyBUTm0sZ2zLdlNvoRBBvp317CnDK11n3zAmtXADjd8pZPVH0MxLqOUWlXcWK0te4vY/s320/jogos-vorazes-filme26275.jpg" width="320" /></a>Jovens no auge da vitalidade são arrancados de suas famílias para morrerem entretendo expectadores completamente idiotados. É uma crítica tão contundente contra a sociedade moderna que até ofende. Os jogos são, na verdade, um reality show de péssimo gosto. Só que as pessoas adoram assistir e é apenas isso o que importa. Qualquer semelhança com o que estamos vivendo não é mera coincidência.</div>
<br />
Alguém pode se indignar contra essas minhas palavras e dizer que estamos muito longe de Jogos Vorazes. Pode ser, mas se pararmos pra pensar poderemos imaginar no quê daria o<u> cruzamento de um Big Brother com um Vale Tudo</u>. Acho na verdade que os ingredientes todos nós já temos, só falta decidir se vamos mesmo botar o bolo para assar. <br />
<br />
Nosso povo já curtiu um arremedo de estupro recentemente, lembram? Além do mais adoramos ver dois jovens se socando no tatame e eventualmente arrancando sangue um do outro ou fazendo-o perder os sentidos. Que delícia! <br />
<br />
Somos mesmo tão mais evoluidos do que os personagens do filme? Basta dar um verniz de<em> "oponentes em igualdade de condições lutando dentro de regras rígidas</em>" para a galera engolir tudinho. <br />
<br />
Nossos limites estão sendo testados faz tempo. <br />
<br />
Jogos Vorazes é uma espécie de "filme profético", uma contundente denúncia contra a alienação da nossa sociedade. Ele nos mostra no que pode se transformar a nossa sede insaciável por diversão, celebridades e violência.<br />
<br />
A história nos mostra em uma época futura na qual a elite é formada por <u>adultos infantilizados, hipnotizados por diversões alienantes e manipulados pela mídia, sem disposição alguma para o pensamento crítico. A socidedade mostrada na história vive em um mundo de fantasia (de certa forma como em Matrix) e é insensível à visão da violência </u>- desde ela venha de um vídeo ou que seja patrocinada pelos poderosos. <br />
<br />
<u>Eles são parecidos demais com a gente, e isso incomoda bastante</u>.<br />
<br />
Em Jogos Vorazes há sangue, é claro, mas nada muito cru ou explícito. A intenção não era mostar um filme sobre violência física, mas sobre outro tipo de violência: a<strong><u> violência emocional</u></strong>. E nessa categoria ele é violentíssimo. Nesse caso o que mais nos chama a atenção na história não é quanto uma flecha atravessa o coração de um adolescente. O que mais choca é a opressão, a impossibilidade de se negar à arena, a subjugação horrenda. É desconfortável ver um governo oprimindo, controlando, limitando, pisoteando a dignidade humana enquanto posa de "grande irmão" e generoso provedor de entretenimento. O encurralamento dos personagens é o que há de mais cruel.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwg02C6Rfle7iE4MuKHEaWhVNDVhRSrY__26X0jr3nGKtEF5vBntt8qGrM2Dhyphenhyphenscng_fqdt7kNnfaz6bkR0koA3p67H0B4POVDdzVckH1VLF54a-RsvvknsoPeyrmmEiL4YJq-N0f57oI/s1600/jogos-vorazes-filme26273.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwg02C6Rfle7iE4MuKHEaWhVNDVhRSrY__26X0jr3nGKtEF5vBntt8qGrM2Dhyphenhyphenscng_fqdt7kNnfaz6bkR0koA3p67H0B4POVDdzVckH1VLF54a-RsvvknsoPeyrmmEiL4YJq-N0f57oI/s320/jogos-vorazes-filme26273.jpg" width="320" /></a>Àparte todas essas considerações, temos ainda o excelente trabalho de Jennifer Lawrence ( "Katniss Everdeen" ). De cara absolutamente lavada e em trajes humildes ela possui uma beleza desconcertante. Ela é perfeita, é a personificação do viço e da força. Uma cereja selvagem. Mil closes lhe são dedicados, com toda a razão.<br />
<br />
Os jovens desse filme foram escolhidos a dedo. Das crianças aos mais maduros, são todos belos. A beleza de Katniss somada à de seus companheiros é o que faz com que a idéia dos jogos e das mortes gratuitas seja tão repugnante. Um contraponto genial.Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-52132113637457500922012-03-20T13:12:00.004-07:002012-03-20T13:16:23.619-07:00Protegendo o Inimigo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikGfxs9XjFuUQk475U1gRwSiVASN3wz2SZj1tdMLSEYssputhpfDOfbt20-_aAjNshdSy2z_MkPosi1Ii2q-S0DGrbarSyVrhMyaZLZH-HEhD97eY4u1YQ-hGAckJsuQBgxDj8-JxvsQ0/s1600/protegendo_o_inimigo_2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikGfxs9XjFuUQk475U1gRwSiVASN3wz2SZj1tdMLSEYssputhpfDOfbt20-_aAjNshdSy2z_MkPosi1Ii2q-S0DGrbarSyVrhMyaZLZH-HEhD97eY4u1YQ-hGAckJsuQBgxDj8-JxvsQ0/s320/protegendo_o_inimigo_2.jpg" width="225" /></a></div>
Sinopse: Um a<taghw>gente (Ryan Reynolds) tem a missão de transportar um criminoso procurado (Denzel Washington) que se refugia no consulado americano para escapar de assassinos. Obviamente a missão é uma tremenda fria. </taghw><br />
<br />
Você vai adorar. Sendo um filme de espionagem, é aconselhável ir acompanhado, para ir trocando idéias e checar se está entendendo mesmo tudo direitinho. <br />
<br />
É um desses filmes que desmistifica os agentes da CIA, no sentido de que não são semideuses, mas frequentemente fazem mesmo é o papel de otários dando o sangue em operações que sempre tem uma motivação escusa por debaixo dos panos. A gente sai do cinema feliz da vida com os nossos empregos insignificantes.<br />
<br />
Meu protesto fica por conta da cópia do filme. Imagem horrível! Fiquei desconfiada de estar assistindo a um filme pirata.Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-16162166503676732692012-03-20T12:55:00.002-07:002012-03-20T13:21:32.126-07:00O Pacto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhejm44a2baS5e7GeFSZYbqaCzdKg73KP7_whw9qY3LmCkyYBqx12OLKg8q7G0wwXTxI03Tv3cH2XxiQKr8s0t_FLgzpucL8RUs_liE6q1vTvYR7ojof1jes0nuW0_XjIlf5way0NT5yWY/s1600/pacto.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhejm44a2baS5e7GeFSZYbqaCzdKg73KP7_whw9qY3LmCkyYBqx12OLKg8q7G0wwXTxI03Tv3cH2XxiQKr8s0t_FLgzpucL8RUs_liE6q1vTvYR7ojof1jes0nuW0_XjIlf5way0NT5yWY/s320/pacto.png" width="218" /></a></div>
Com o Nicolas Cage. Sim, lá está ele de novo com aquela cara de confuso-injustiçado-bonzinho, com seus enormes olhos azuis, tristes e pedintes. Mas a gente gosta dele, fazer o quê?<br />
<br />
O filme é um espanto: tinha tudo para ser uma porcaria, mas acaba sendo legal. Tem todos os lugares-comuns que você possa imaginar. Só pra ter idéia: tem a ceninha clássica do casal apaixonado em um relacionamento perfeito. Todo mundo sabe no quê essas ceninhas dão: em desgraça. E é sempre a desgraça que impulsiona esse tipo de filme. Como era de se esperar, a esposa romântica acaba sendo barbarizada e seu maridinho fica fulo. Novidade! <br />
Sinopse: sim, a mulher perfeita, fiel, bonita e romântica é cruelmente agredida. Um cara meio estranho se apresenta ao marido dela e se oferece para vingar o crime bárbaro, mas com uma condição: eles tem que fazer um pacto que consiste em, um dia, ele ter que pagar o favor sem questionar. Trata-se de uma organização clandestina. No calor do momento, ainda no hospital, ele topa (eu não toparia!!!) mas sua vida vira um inferno por causa disso. <br />
<br />
Não há muito o que dizer sobre o desempenho do Nicolas Cage: é aquilo que tomo mundo já sabe. A coadjuvante cumpre bem sua tarefa, beijando, sofrendo e amando a contento.<br />
<br />
Acho que o que mais conquista a gente na história é que ela nos leva a pensar o tempo todo no seguinte: "Nossa, e o que eu faria se estivesse no lugar dele? Faria o pacto ou não?" E tal e tal. <br />
<br />
Comecei assistindo com o olhar crítico e ácido, mas acabei curtindo bastante.Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-25283411658109009442012-01-09T11:50:00.000-08:002012-01-09T11:50:11.681-08:00Missão Impossível IVQuerem acabar com o 007.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-aLJqqCokuf8/TvTe60poB0I/AAAAAAAAWRY/jdDec6xzbRs/s1600/missao_impossivel_protocolo_fantasma.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="312" src="http://3.bp.blogspot.com/-aLJqqCokuf8/TvTe60poB0I/AAAAAAAAWRY/jdDec6xzbRs/s320/missao_impossivel_protocolo_fantasma.JPG" width="320" /></a></div>
Missão Impossível é ótimo (dentro do seu gênero). É o tipo do filme que passa no teste da macharada: muita ação, historia bem bolada, lutas, tiros, sangue... essas coisas que homem gosta. E sem romance.<br />
<br />
Mas não dá para não comparar: está na cara que ele pretende ser um 007 americano: corre-corre, coragem, equipamentos futuristas e mentira até dizer chega.<br />
<br />
Particularmente sinto falta daquele charme aristocrático do James Bond. Sabe aquela elegância principesca? Aqueles ternos impecáveis? Aquela cara de quem usa perfume francês e cuecas imaculadas? De quem sabe usar todos os talheres à mesa? Pois é, não tem. Em suma: o personagem Ethan Hunt nada mais é do que um James Bond que não come ninguém e nasceu na periferia.<br />
<br />
O equipamento de Ethan e sua equipe é um show àparte. Eles usam os apetrechos mais delirantes. Dá vontade de rir, é um absurdo, mas a gente se diverte. É instigante ficar tentando adivinhar se já temos mesmo tecnologia para aquilo ou se tudo não passa de delírio.<br />
<br />
O cara é duro de morrer: após perder os sentidos em uma explosão ele acorda no hospital, foge e não pára mais nem pra beber água. A coragem de Ethan seria um sinal claro de demência se estivéssemos falando em vida real - só que não estamos. A vida real é chata, monótona e sem verbas - quem quer saber dela?<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://tudoecritica.com.br/wp-content/uploads/2012/01/critica-missao-impossivel-protocolo-fantasma-e1326065398616.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="http://tudoecritica.com.br/wp-content/uploads/2012/01/critica-missao-impossivel-protocolo-fantasma-e1326065398616.jpg" width="400" /></a></div>
Tom Cruise está visivelmente mais velho mas continua muito bonito, então você pode dar ok no quesito "colírio". Ele até tira a camisa mas nem precisava, porque o resultado passa longe do "efeito Daniel Craig". Nem vou falar no garotão <span style="background-color: #f9f9f9; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Taylor Lautner </span> porque aí já é covardia.<br />
<br />
Tom faz a maior força do mundo para suplantar sua carinha de menino educado. Dá um pouco de pena ver o esforço que ele faz pra parecer perigoso. Não adianta. Mas isso não prejudica o filme em nada. Jamais Tom Cruise vai fazer o tipo "malvado-do-bem" (a lá Bruce Willians) mas a gente gosta dele assim mesmo! Alguém tem que dizer isso pro rapaz. Acho que vai lhe fazer bem.<br />
<br />
E por falar em decepção, cá pra nós: Paula Patton como atriz ela é fraca, fraca, fraca de doer. Sem graça e inexpressiva quem nem salada de chuchu. Não sei como ela conseguiu ir parar na telona. Coisas de Hollywood.<br />
<br />
Assista. Você não vai ter sono.<br />
<br />Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-16125713945507910112011-09-21T19:34:00.000-07:002011-09-21T19:36:33.756-07:00Planeta dos Macacos - a origem<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ci.i.uol.com.br/cinema/2011/08/09/cena-de-planeta-dos-macacos-a-origem-1312909115007_615x300.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="156" src="http://ci.i.uol.com.br/cinema/2011/08/09/cena-de-planeta-dos-macacos-a-origem-1312909115007_615x300.jpg" width="320" /></a></div>
Decepção.<br />
<br />
Pensei que assistiria a uma espécie de Avatar peludo mas quebrei a cara.<br />
<br />
Nunca gostei muito de macaco. Acho macaco um bicho feio de doer. Tão feio e fedorento que prefiro manter distância. Por isso nunca dei atenção à antiquíssima série Planeta dos Macacos.<br />
<br />
Pensei que esse filme seria um Planeta dos Macacos melhorado, com super efeitos especiais, algo a ser lembrado no futuro, uma história mais envolvente. Na verdade a história é boa, mas é interpretada da pior forma possível, a ponto de ser ridícula em alguns momentos. O que vemos, em suma, é uma história que começa bem, promete crescer mas broxa em seguida, descambando para o estilo mais furreca de Seção da Tarde.<br />
<br />
No final, mas no final mesmo, a bobajada deixa um material interessante para reflexão. É o que quase salva o filme. É a grande sacada, só que o filme não é salvo pela lição final. Desperdiçaram a idéia. Ô raça! (refiro-me aos humanos).<br />
<br />
Em alguns momentos nos sentimos irritados; em outros nós temos que rir do ridículo que vemos. Na verdade tudo o que você vai ver, você já viu em outros filmes, só que com personagens humanos. As cenas de cárcere e tantas outras são clichês demais! <br />
<br />
Imaginem macacos trancafiados em prisões para serem usados em experiências científicas. Até aí tudo bem. Mas imaginem um "carcereiro" que se comporta como se eles fossem gente, que pega implicância com um, castiga o outro. O carcereiro vive lançando para os macacos hora olhares irados, hora olhares ameaçadores e às vezes até olhares ressentidos. Pelamordedéus! Igualzinho aos mais manjados filmes de presídio. Imagine um carcereiro na vida real falando para os macacos coisas como "você é muito engraçadinho... vai se ver comigo..." ou "não vi graça nenhuma!" Não dá pra aguentar. São numerosas as cenas em que o diretor se perde e não sabe mais se está contando uma história para adultos ou para crianças de seis anos de idade.<br />
<br />
Chega a ser cômico o jeito de herói do "macaco inteligente". Tem horas que parece que estou vendo o Bruce Willis antes da depilação. As caras e bocas que o "macaco principal" faz são copiadas dos piores chavões da dramaturgia.<br />
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Fui assistir porque me disseram que era excelente e que tinha uma tremenda lição. Tá bom, tem lição, mas pra excelente falta muuuuito.<br />
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<br />Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-15380308755188307102011-09-11T16:12:00.000-07:002011-09-11T16:12:14.518-07:00Apollo 18<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.viafanzine.jor.br/001imag/08_11/apollo_18_2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="248" src="http://www.viafanzine.jor.br/001imag/08_11/apollo_18_2.jpg" width="320" /></a></div>Muitos pontos em comum com Alien, o Oitavo Passageiro, só que nesse filme a gente começa acreditando; jura que está vendo um documentário.<div><br />
</div><div><div>Um filme como esse é a melhor vingança contra o Governo, com sua mania de sonegar informações do povo. A coisa funciona assim : <i>"Ah, não quer dizer como foi? Pois deixa que a gente explica, e do nosso jeito. E olha que o povão acaba acreditando!</i>"</div><div><br />
</div><div>A história é: missão secreta à lua acaba mal e o Governo só presta às famílias das vítimas explicações irritantemente burocráticas.</div><div><br />
</div><div>A NASA não gostou nada dessa criatividade na cola do seu silêncio e <a href="http://lambaritalia.blogspot.com/2011/09/apollo-18-provoca-resposta-da-nasa.html">reagiu</a> dizendo que <a href="http://cinesserie.com.br/2011/08/30/ultimo-trailer-e-muito-mais-sobre-apollo-18/">o filme não é um documentário, mas uma obra de ficção </a>e que eles não têm nada a ver com isso. Tipo <i>"não fui eu, tio! Eu sou trabalhador pai de família!" </i> </div><div><br />
</div><div>Não quero influenciar você, mas acho que tem caroço nesse angú!</div><div><br />
</div><div>Com ou sem desmentidos, aos expectadores o que conta mesmo são as palavras de <span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Bob Weinstein, presidente da </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">presidente da Dimension Films, de que a película contém sim trechos de filmagens reais - que seriam obviamente sigilosas. </span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Como ele conseguiu isso? Não sei. Ele mentiria assim tão descaradamente mesmo podendo haver implicações jurídicas? Não sei também. E não quero saber. O filme funciona, prende a gente do começo ao fim. E ainda tem uns lances com os russos e tal e tal. </span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Em minha opinião eles poderiam ter explorado melhor o tema. A história começa "vida real" mas termina Spielberg demais. Acho que não combina muito. Ao invés de apelarem para alguma doença lunar, algum delírio causado por gases desconhecidos ou coisa assim, preferiram pedir ajuda ao "oitavo passageiro". Fraco né? Mas que isso não te tire da rota do cinema.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Mensagens do filme: </span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">1) Jamais confie no Governo; </span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">2) Outros podem estar lucrando com o seu heroísmo;</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">3) Voe, mas não tão alto;</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">4) Larga de ser curioso, cara!</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">5) Cheque suas cuecas antes de vesti-las.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">6) Antes só do que com um amigo bichado.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Recomendo.</span></div></div>Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-69395176218194763552011-09-04T18:56:00.000-07:002011-09-11T16:18:31.546-07:00O Homem do Futuro<div style="text-align: center;"><img height="204" src="http://www.lprlocacoes.com.br/img/news/159/homem-do-futuro-filme.jpg" width="320" /></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O filme é muito legal. Só não vou dizer que é uma história "muito criativa" porque não é. Ele é uma cópia do famozézimo De Volta Para o Futuro. É um De Volta a lá brasileira, com orçamento menor e em português. E tem um romance legalzinho no meio.<br />
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Não vejo nada de mais em copiar, desde que não avacalhem a idéia original. Aqui copiaram o lance da viagem no tempo, mas houve criatividade no resto e ficou muito bom. Não copiaram tuuudo.<br />
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Essa é a diferença maior do original: em "De Volta..." o assunto era a máquina; aqui, o assunto é o romance. A coisa funcionou. Além do mais, a maravilhosa e inesquecível trilogia do Spilberg não foi vista pela galera mais jovem, então eles nem vão sacar o "<i>Control C Control V"</i>. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Wagner Moura já deve estar de saco cheio de ser chamado de Capitão Nascimento. Ele está se esforçando pra caramba para deixar pra trás esse fantasma.<br />
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Está dando certo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-81751531481004600642011-08-26T11:04:00.000-07:002011-08-26T11:16:32.512-07:00Árvore da vida<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMENKWTtjTKoVgHN9D3pDNF1X4C1rcKD08xTXF5l4jnrV0GZfhfn5vpi_wGf0zV6qDxRd3__Bs3h1FJHgDK8QxUGR_2gxxmGJ79Wlj1dPebFfLsSv8xv0Kj6AKnBbF8deHXLcvsTApy1E/s1600/filme-a-arvore-da-vida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMENKWTtjTKoVgHN9D3pDNF1X4C1rcKD08xTXF5l4jnrV0GZfhfn5vpi_wGf0zV6qDxRd3__Bs3h1FJHgDK8QxUGR_2gxxmGJ79Wlj1dPebFfLsSv8xv0Kj6AKnBbF8deHXLcvsTApy1E/s320/filme-a-arvore-da-vida.jpg" width="216" /></a></div><br />
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Excelente... ou uma droga - tudo depende de como sua mente vai processá-lo. Depende do seu "eu espiritual" (seja lá o que isso seja).<br />
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Era para ser um filme edificante e direcionado a qualquer um. E é, mas a linguagem escolhida para transmitir a idéia é... digamos... enigmática demais.<br />
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Desconfio que raras pessoas vão gostar. Eu mesma só gostei porque já li o livro de Jó e quase pelo meio do filme consegui juntar uma coisa com outra. Nem todos os cérebros no cinema seguiram a mesma linha. Deve ter sido por isso que ouvi umas reclamações e uns risos de deboche no cinema. Quando saí para pagar o estacionamento ouvi um rapaz dizer às amigas: "<em>E eu pensava que só eu fosse doido! Ha ha ha"</em> . Por aí você tira.<br />
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O diretor quis passar uma mensagem poderosa. Para isso, palavras seriam insuficientes. Sendo assim ele lançou mão de imagens para nos fazer mergulharmos em nós mesmos e no nosso tal "eu espiritual". Pra mim valeu. <br />
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Se a idéia de Deus não é forte em você, se você não tem questões existenciais, se você não se faz perguntas inquietantes, então desista de ver o filme. <br />
<br />
Tá, admito que estou me enrolando toda pra falar da história. É que é complicado! <br />
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Pra começar: o Brad Pitt já está enchendo o saco com essa mania de fazer papel de feio. Alguém tem que dizer a ele que personagem bonito também pode ser sério, pode ser profundo e pode render Oscar. Não gostei muito desse trabalho dele mas tudo bem. E todos os demais atores foram ótimos. <br />
<br />
E a história? É sobre uma família "anos sessenta". Família tradicional, classe média e bem estruturada. O pai, chefão de família, é trabalhador, sério, responsável, carinhoso mas... rígido demais. A educação em sua casa é ao estilo minitar e isso desencadeia uma pré-crise de adolescência em um de seus filhos. Ele vai se tornando rebelde, amargo, questionador e triste. Em dado momento ele odeia o próprio pai.<br />
<br />
Pronto, é isso. Agora e a mensagem? Bem, é uma coisa tão subjetiva que o que eu entendi pode não ter nada a ver com o que o diretor quis dizer. Posso fazer um discurso inflamado sobre o filme e no final o diretor se levantar e me perguntar: "<em>Que filme é esse mesmo que você está falando? Não foi o que eu fiz não, né? Nada a ver!"</em><br />
<br />
Pois é.<br />
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Eu acho/parece/tenho a impressão de que se trata da história de uma pessoa que trilha um longo e tortuoso caminho emocional até encontrar-se finalmente com Deus. Assim eu percebi. Se você entender o inverso não vou discutir. <br />
<br />
Repito: só entendi o filme porque já li o livro de Jó (Bíblia) e a história começa justamente com um trecho que diz mais ou menos o seguinte (na minha linguagem pra lá de coloquial): <br />
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"<i>Como é que é? Você quer mesmo que eu responda às suas perguntas? Vem cá, onde você estava mesmo quando eu criei os fundamentos da Terra?</i>"<br />
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Essa primeira frase é a base de tudo. Outra frase fundamental eu li certa vez e fiquei matutando:<i> </i><br />
<br />
<div style="text-align: center;"><i>"Para encontrar Deus é necessário primeiro perdê-lo"</i>. </div><br />
Cara, é isso! E o filme é isso.<br />
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Sussurros, imagens misturadas, simbolismos profundos, frases perdidas, nada parece ter um propósito. Contar uma história desse jeito é bem a propósito! <br />
<br />
Fiquei impactada por aquelas imagens de explosões, quedas d'água poderosas, infinito, galáxias, peixes, células... até entender que tudo aquilo remetia à idéia de Deus. Eram imagens metafóricas para nos levar a pensar no indizível. O diretor não falou de Deus mas mostrou o que é <u><strong>a extrema beleza misturada ao medo absoluto</strong></u>; o<u> </u>que é a imensidão, o que é sentir-se um nada perdido no tudo, em meio a um turbilhão de acontecimentos e forças incontroláveis. Como conversar com o cosmos, com o oceano, com o sol? Diante de tudo isso só nos resta dizer que "não está mais aqui quem falou". Dá medo olhar e se imaginar no meio de tudo aquilo. Incompreensível, imenso, indomável. Assim foi passada a idéia de Deus - e é assim que eu imagino, por isso me identifiquei com tudo. E gostei.<br />
<br />
O medo só não nos vence porque a beleza nos acalenta em cascatas de deslumbramento.<br />
<br />
Tudo a ver com Jó descobrindo o Divino depois de tanta coisa esquisita em sua vida. Ele precisou primeiro sofrer, questionar, se revoltar, querer morrer, querer matar, gritar que nada fazia sentido, brandir o punho, sentir ódio, achar que tudo é mentira.,. para só depois dar de cara com o Amor Profundo.<br />
<br />
Pra não me alongar demais - uma vez que o tema me empolga - completo dizendo como percebi as últimas cenas, aparentemente sem sentido: encontrar Deus é também reencontrar-se consigo mesmo e fazer as pazes com o bebê que você foi, com a criança, o adolescente, o adulto, e abraçar todo mundo. É se pacificar, consigo e com o universo. É também reencontrar o jovem pai, o velho pai, a mãe em todas as idades e com os irmãos também em todas as idades e poder abraçá-los em paz com tudo resolvido, sem pendências. É perceber que todos os "despropósitos" tinham um propósitoe tudo foi bom. É reencontrar todo mundo que fez parte da sua história, todos, em um momento mágico, e perceber que por fim tudo era apenas um enigma amoroso.<br />
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Quem encontra Deus se encontra também consigo mesmo e faz as pazes com o universo.<br />
<br />
Lindo. E estranho. Assim é o filme e assim é a nossa vida.Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-74625458188973672562011-07-24T12:59:00.000-07:002011-08-17T14:06:49.949-07:00Assalto ao Banco Central<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijSkPlS6sfTjj4XuDNmOkmo7LYtU7P5LrOOlXywTGHAsiMDY3Jq15roZnCws1XKFlHpHVyKURSpKtjUkejChW-8zDdNGuYGH89xO-Py1C0t10j2yHbfgGMJ7wEw67lD5EDMGGAPlYSJfc/s1600/filme-assalto-ao-banco-central.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijSkPlS6sfTjj4XuDNmOkmo7LYtU7P5LrOOlXywTGHAsiMDY3Jq15roZnCws1XKFlHpHVyKURSpKtjUkejChW-8zDdNGuYGH89xO-Py1C0t10j2yHbfgGMJ7wEw67lD5EDMGGAPlYSJfc/s320/filme-assalto-ao-banco-central.jpg" width="261" /></a></div><br />
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Não é um filme perfeito, mas é um bom filme. Você vai gostar. A seção que fui estava lotada, o que talvez queira dizer que não foi só eu que gostei.<br />
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A história é verídica, o que é sempre um charme a mais.<br />
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É sempre interessante lembrar que nem toda idéia fantasiosa está limitada ao mundo dos sonhos. Há sempre pessoas dispostas a fazer loucuras nesse mundo e traspassar as expectativas. O assalto ao Banco Central é um daqueles filmes que se não disserem que é baseado em uma história verídica a gente acaba falando que <i>"viajaram na maionese</i>", que é tudo muito inverosímil e "<i>desde quando bandido brasileiro age assim?Esse pessoal tá vendo muito filme americano, e blá blá blá.</i>" Pois é, mas se alguém andou vendo filme americano demais esse "alguém" foram os protagonistas da história. Eles planejaram muito bem, roubaram mas... Sempre tem um "mas".<br />
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Deram umas bobeiras grosseiras - que teriam passado despercebidas para a Polícia se não tivesse mulher metida no meio. Não é a primeira história que vejo mulher botando tudo a perder. Em minha condição feminina odeio ter que admitir: em certas situações mulher é problema na certa.<br />
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Outra coisa chata de admitir: há pessoas na Polícia Civil com capacidade para farejar dinheiro assim como tubarão fareja sangue. O que nos leva a concluir que quando eles querem, eles acham o que eles querem; e se não acham é porque não querem.<br />
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Detalhe: Não convivo com bandidos -graças a Deus - mas fico imaginando se uma quadrilha teria um percentual tão alto de bandido bonito e sarado. Esse é o primeiro ponto a discutir no fator "realidade" dessa história.<br />
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Outra questão é: cometeram o mesmo erro que vimos no filme Federal. Dessa vez não foi uma coisa tão grosseira, felizmente. Mas acho que eles deveriam ter chamado um PF pra dar as dicas e mostrar como as coisas funcionam dentro da Polícia Federal. Tem uns lances lá que não tem muito a ver com a realidade e isso é uma coisa tão fácil de consertar! Claro que a maioria dos expectadores não terá condições de reparar mas mesmo assim deveriam ser mais atencioso nesse aspecto. Mas é coisa pouca e não desmerece a história.Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-82154940235451059552011-06-07T13:36:00.000-07:002011-06-07T13:37:31.736-07:00Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiRDKRZIhpkIHZrCTSxDn0tKA8G9H7ZG1EUCuBJXLcZrZ5icanCaXfCsOQugLb_-tnbv0p1B7ibYWH_d6iTiQBMtOCcgC1DnyF3TI32sacn49Y67mNdHPhwB_aZ0m36cL6GcKgGP-uaQ/s1600/Trailer-Piratas-do-Caribe-4-Legendado.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="224px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiRDKRZIhpkIHZrCTSxDn0tKA8G9H7ZG1EUCuBJXLcZrZ5icanCaXfCsOQugLb_-tnbv0p1B7ibYWH_d6iTiQBMtOCcgC1DnyF3TI32sacn49Y67mNdHPhwB_aZ0m36cL6GcKgGP-uaQ/s320/Trailer-Piratas-do-Caribe-4-Legendado.jpg" t8="true" width="320px" /></a></div>Sem novidades. Mas e daí? No comentário ao filme anterior eu já falei sobre "o truque das imagens hipnotizantes", que nos prendem na tela e a gente nem liga para o roteiro em si. Pois aconteceu de novo e continuará a acontecer enquanto der certo.<br />
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A estória? Uma bobagenzinha manjada a respeito de encontrar a fonte da juventude. Ai meu Deus, já vi isso em dezenas de filmes! Na era jurássica os dinossauros já procuraram essa fonte - e não encontraram. Ah, mas e quem liga para a estória quando está diante de efeitos especiais lindos em três dimensões? Agora comigo é assim: só quero assistir filmes em 3D! Porque se não for bom a gente nem nota.<br />
<br />
Não tem jeito: o charme, o atrativo e agraça do filme estão em Johnny Depp, muito bem encaixado na carcaça do Capitão Jack Sparrow. Ele é absolutamente cativante não sei bem por quê, mas possui um cinismo bem humorado e um charme único, copiado de ninguém. Os outros atores também são ótimos - Geoffrey Rush, por exemplo - mas não adianta: Johnny Depp ofusca todo mundo. <br />
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Pegue seu "oclinhos", seu saco de pipocas e vá ver em 3 D. Coloque em seu quarto o cartaz do filme com a figuraça do Capitão Jack Sparrow e depois escreva uma crítica derrubando tudo. É isso aí.Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-6084650159717359662011-06-04T14:47:00.000-07:002011-06-04T14:51:44.262-07:00Padre<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif9nxHwaRCuStzydgO__cmA71deyJ22XX4MQVOz5N1IkLJQP0DPExQ2R0XlanVEgO7AoV3DGBdPl1YM-6XMC-bfuxqGR3WYNcUT4QTl6xwA2QQVgEZBXAsXc3Lw1FPnxuVXz2wX7kvNfY/s400/Filme+Padre+%25E2%2580%2593+2011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif9nxHwaRCuStzydgO__cmA71deyJ22XX4MQVOz5N1IkLJQP0DPExQ2R0XlanVEgO7AoV3DGBdPl1YM-6XMC-bfuxqGR3WYNcUT4QTl6xwA2QQVgEZBXAsXc3Lw1FPnxuVXz2wX7kvNfY/s400/Filme+Padre+%25E2%2580%2593+2011.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Assisti em 3 dimensões e só no final, já no caminho de casa, é que reparei que a história não tem nada de mais. É que fiquei tão presa às imagens que esqueci o que fui fazer no cinema.<br />
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Sim meus amigos, esse é o mais novo truque para se fazer novos filmes sem precisar de novas idéias: caprichar no visual. Eu caí como um patinho.<br />
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O visual é muito caprichado, com aquele aspecto fatal de fim do mundo. Ele tem assim uma cara de O Livro de Eli, só que colorido. Colorido com poucas cores.<br />
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Trata-se de uma história comunzinha sobre vampiros. Particularmente prefiro os vampiros medievais. Eles eram elegantes, educados, bem vestidos, bem penteados, colecionavam obras de arte e não resistiam a um decote. Hoje em dia estão meio que avacalhando com os vampiros, tornando-os iguais aos monstrengos modernos que pululam pelas telas do mundo. Qual a diferença entre um Alien qualquer e um vampiro moderno? Nenhuma.<br />
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Se você for reparar bem, o filme não acaba. Ele não passa de uma desculpa para continuar depois. Alguns filmes fazem isso de forma suave, velada. Esse não: está totalmente na cara a intenção de continuar. Deixaram maliciosamente os melhores acontecimentos sem conclusão. Por exemplo: o padre e a "padra" sentem-se fatalmente atraídos um pelo outro. Claro que vão acabar chutando os votos e mergulhando com gosto um no outro! Truque cara-de-pau pra fazer a gente voltar ao cinema.<br />
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Mas eu gostei, apesar da ausência de uma história criativa. A salvação é assistir em 3D. Vá por mim.Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-15708199287860162552011-06-04T14:27:00.001-07:002011-06-04T14:27:39.168-07:00Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-10329149014666297492011-05-16T12:43:00.000-07:002011-05-16T12:43:25.180-07:00A fita branca<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.omelete.com.br/imagens/cinema/artigos2/the_white_ribbon/poster.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.omelete.com.br/imagens/cinema/artigos2/the_white_ribbon/poster.jpg" width="226" /></a></div>Gostei mas não sei dizer exatamente por quê gostei. Li críticas que diziam que o filme é parado demais e longo. É longo e não tem corre-corre. É parado só aparentemente. Cada cena "parada" faz o cérebro da gente correr a mil, raciocinar, tentar entender.<br />
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A fotografia é maravilhosa. Todas as cenas são dignas de virar fotos impressas. Os atores são pra lá de excelentes. Não se vê maquiagem. A expressões dos rostos, a naturalidade da postura contida e tímida, o "jeito antigo de ser"... achei super interessante. Sim, o filme é longo e "sem ação", mas ele puxa a gente para dentro da tela. Como não existe "ação", cada gesto, cada olhar e cada suspiro significam tudo! Não há correria: há INTENSIDADE. Absoluta intensidade.<br />
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Há mistério, há emoção, há um clima opressivo e tenso. Há rostos emocionados, apaixonados, com medo, irados, tristes, revoltados... A emoção salta da tela. Parece que conheço cada personagem desde criancinha. Cada rosto a gente acaba decorando. Nada nos distrai desse ralo que puxa tudo para si.<br />
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Só não gostei do final. Mas acho que entendo por quê a história acabou como acabou. A tônica não era o mistério em si. A tônica era: será que aquela postura intolerante, punitiva e sem misericórdia não seria o germe do nazismo já se manifestando? Sim, esse é o tema do filme desde o começo.<br />
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Bem, eu gostei mas não garanto que você vá gostar. ArrisqueCristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-20743574580736017932011-05-14T11:36:00.000-07:002011-05-14T11:36:16.557-07:00O noivo da minha melhor amiga<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.cinepop.com.br/cartazes/noivodaminhamelhoramiga_3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.cinepop.com.br/cartazes/noivodaminhamelhoramiga_3.jpg" width="215" /></a></div>Uma boa m**da. Está sendo vendido como comédia romântica mas não se engane: NÃO É COMÉDIA. É apenas um romancezinho fraco pra caramba. Coisa para garotinhas de 12 anos de idade, quando muito. Cheio de lugares comuns, coisas tolas, graças sem graça e draminhas ridículos.<br />
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Rachel (<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Ginnifer Goodwin)</span>, a advogada certinha, é uma chata mal vestida que se sente velha aos trinta anos. A mulher não tem um pingo de sal. A sua melhor amiga Drex <span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">(Colin Egglesfield)</span><span class="Apple-style-span" style="color: #93c47d; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"> </span>faz o papel de sex e linda. Não é linda, apenas uma loira hiperativa, inconveniente e que fala pelos cotovelos. Na história ela tem menos de trinta anos - ha ha ha. O noivo de Drex é um bonitão retardado que não sabe o que quer da vida. Como ator ele até que tenta, mas não dá pra esconder que é gay até a medula - desculpa aí!<br />
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Só assisti até o fim porque eu já tinha pago mesmo mas tenho a declarar que faz tempo que eu não via um filme tão idiota. Pior do que "O noivo da minha melhor amiga", só o nacional Federal.Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-24172470947212273.post-74271149070752871042011-04-29T12:04:00.000-07:002011-04-29T12:04:47.742-07:00RioJá faz umas semanas que assisti mas não tive muito ânimo de comentar. Quando o filme é uma droga a gente quer logo jogar no ventilador. Quando ele é ótimo, também. Mas quando ele é apenas um filme... correto, o que a gente faz? A gente fica pensando, pensando... e depois escreve um comentário tardio depois que todo mundo já assistiu.<br />
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<a href="http://fofocasdefamosos.com/wp-content/uploads/2011/04/Rio-filme-animado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="http://fofocasdefamosos.com/wp-content/uploads/2011/04/Rio-filme-animado.jpg" width="320" /></a>Sejamos justos: as crianaças que estavam no cinema morreram de rir. Adoraram. Fiquei surpresa porque não vi essa coisa toda. Mas basta os pequenos terem apreciado para todo o empreendimento valer a pena, não é? E eu até ri algumas vezes!<br />
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O Filme é bem feitinho mas não tem a menor queda para a polêmica. Tudo nele é para cativar as pessoas (principalmente os gringos) com respeito ao Rio de Janeiro. E sejamos justos: não é porque eu sou carioca, mas o Rio é lindo meeeeesmo, lindo de encantar. Ipanema, no filme, não é mais nem menos colorida e alegre do que na vida real. Dá vontade de se jogar na tela.<br />
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Bem, eu disse que os diretores tomaram todo o cuidado do mundo para não dar motivo a nenhum tipo de protesto, a nenhum tipo de ofensa, nenhum mísero processo. Parece que pisaram em ovos o tempo todo. Isso é meio chato... Essa coisa de "arte cuidadosa" não faz muito a minha cabeça. Os ladrões foram representados pelos macaquinhos. Assim ninguém será acusado de odender os sentimentos cariocas insinuando que o Rio está cheio de ladrão (ainda que esteja). <br />
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A história, claaaro, é sobre preservação da natureza. Esse negócio já está dando no saco, mas vamos lá: um último exemplar macho da arara azul está "morando" fora do Brasil e precisa ser trazido urgentemente para o Rio de Janeiro, onde mora a única fêmea da espécie. Se eles não se "apaixonarem" a espécie se extinguirá. Os interessados nesse "romance" terão que enfrentar todo tipo de desencontro e a ganância dos traficantes de animais.<br />
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Como está na moda em todo filme americano (e brasileiro também, já que macaqueamos tudo o que vem dos gringos) o papagaio (macho) é o bobão enrolado e a fêmea é que a esperta e lutadora e safa e tudo. Sempre é assim. Essa é outra coisa que já está me enchendo o saco. <br />
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Prepare-se: RIO não empolga como Toy Story nem como Procurando Nemo, mas é legal. Ah: seus filhos vão gostar mais do que você.Cristina Faraonhttp://www.blogger.com/profile/14832315778892870083noreply@blogger.com0