Assalto ao Banco Central
domingo, 24 de julho de 2011
Não é um filme perfeito, mas é um bom filme. Você vai gostar. A seção que fui estava lotada, o que talvez queira dizer que não foi só eu que gostei.
A história é verídica, o que é sempre um charme a mais.
É sempre interessante lembrar que nem toda idéia fantasiosa está limitada ao mundo dos sonhos. Há sempre pessoas dispostas a fazer loucuras nesse mundo e traspassar as expectativas. O assalto ao Banco Central é um daqueles filmes que se não disserem que é baseado em uma história verídica a gente acaba falando que "viajaram na maionese", que é tudo muito inverosímil e "desde quando bandido brasileiro age assim?Esse pessoal tá vendo muito filme americano, e blá blá blá." Pois é, mas se alguém andou vendo filme americano demais esse "alguém" foram os protagonistas da história. Eles planejaram muito bem, roubaram mas... Sempre tem um "mas".
Deram umas bobeiras grosseiras - que teriam passado despercebidas para a Polícia se não tivesse mulher metida no meio. Não é a primeira história que vejo mulher botando tudo a perder. Em minha condição feminina odeio ter que admitir: em certas situações mulher é problema na certa.
Outra coisa chata de admitir: há pessoas na Polícia Civil com capacidade para farejar dinheiro assim como tubarão fareja sangue. O que nos leva a concluir que quando eles querem, eles acham o que eles querem; e se não acham é porque não querem.
Detalhe: Não convivo com bandidos -graças a Deus - mas fico imaginando se uma quadrilha teria um percentual tão alto de bandido bonito e sarado. Esse é o primeiro ponto a discutir no fator "realidade" dessa história.
Outra questão é: cometeram o mesmo erro que vimos no filme Federal. Dessa vez não foi uma coisa tão grosseira, felizmente. Mas acho que eles deveriam ter chamado um PF pra dar as dicas e mostrar como as coisas funcionam dentro da Polícia Federal. Tem uns lances lá que não tem muito a ver com a realidade e isso é uma coisa tão fácil de consertar! Claro que a maioria dos expectadores não terá condições de reparar mas mesmo assim deveriam ser mais atencioso nesse aspecto. Mas é coisa pouca e não desmerece a história.
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