"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sem novidades. Mas e daí?  No comentário ao filme anterior eu já falei sobre "o truque das imagens hipnotizantes", que nos prendem na tela e a gente nem liga para o roteiro em si. Pois aconteceu de novo e continuará a acontecer enquanto der certo.

A estória? Uma bobagenzinha manjada a respeito de encontrar a fonte da juventude. Ai meu Deus, já vi isso em dezenas de filmes! Na era jurássica os dinossauros já procuraram essa fonte - e não encontraram.  Ah, mas e quem liga para a estória quando está diante de efeitos especiais lindos em três dimensões? Agora comigo é assim: só quero assistir filmes em 3D! Porque se não for bom a gente nem nota.

Não tem jeito: o charme, o atrativo e agraça do filme estão em Johnny Depp, muito bem encaixado na carcaça do Capitão Jack Sparrow. Ele é absolutamente cativante  não sei bem por quê, mas possui um cinismo bem humorado e um charme único, copiado de ninguém. Os outros atores também são ótimos - Geoffrey Rush, por exemplo -  mas não adianta: Johnny Depp ofusca todo mundo.

Pegue seu "oclinhos", seu saco de pipocas e vá ver em 3 D.  Coloque em seu quarto o cartaz do filme com a figuraça do Capitão Jack Sparrow e depois escreva uma crítica derrubando tudo. É isso aí.

Read more...

Padre

sábado, 4 de junho de 2011


Assisti em 3 dimensões e só no final, já no caminho de casa, é que reparei que a história não tem nada de mais. É que fiquei tão presa às imagens que esqueci o que fui fazer no cinema.

Sim meus amigos, esse é o mais novo truque para se fazer novos filmes sem precisar de novas idéias: caprichar no visual.   Eu caí como um patinho.

O visual é muito caprichado, com aquele aspecto fatal de fim do mundo. Ele tem assim uma cara de O Livro de Eli, só que colorido. Colorido com poucas cores.

Trata-se de uma história comunzinha sobre vampiros.  Particularmente prefiro os vampiros  medievais. Eles eram elegantes, educados, bem vestidos, bem penteados, colecionavam obras de arte e não resistiam a um decote.  Hoje em dia estão meio que avacalhando com os vampiros, tornando-os iguais aos monstrengos modernos que pululam pelas telas do mundo.  Qual a diferença entre um Alien qualquer e um vampiro moderno? Nenhuma.

Se você for reparar bem, o filme não acaba. Ele não passa de uma desculpa para continuar depois. Alguns filmes fazem isso de forma suave, velada. Esse não: está totalmente na cara a intenção de continuar. Deixaram  maliciosamente os melhores acontecimentos sem conclusão.  Por exemplo: o padre e a "padra" sentem-se fatalmente atraídos um pelo outro. Claro que vão acabar chutando os votos e mergulhando com gosto um no outro! Truque cara-de-pau pra fazer a gente voltar ao cinema.

Mas eu gostei, apesar da ausência de uma história criativa.  A salvação é assistir em 3D. Vá por mim.

Read more...

Read more...

  © Free Blogger Templates Columnus by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP