Padre
sábado, 4 de junho de 2011
Sim meus amigos, esse é o mais novo truque para se fazer novos filmes sem precisar de novas idéias: caprichar no visual. Eu caí como um patinho.
O visual é muito caprichado, com aquele aspecto fatal de fim do mundo. Ele tem assim uma cara de O Livro de Eli, só que colorido. Colorido com poucas cores.
Trata-se de uma história comunzinha sobre vampiros. Particularmente prefiro os vampiros medievais. Eles eram elegantes, educados, bem vestidos, bem penteados, colecionavam obras de arte e não resistiam a um decote. Hoje em dia estão meio que avacalhando com os vampiros, tornando-os iguais aos monstrengos modernos que pululam pelas telas do mundo. Qual a diferença entre um Alien qualquer e um vampiro moderno? Nenhuma.
Se você for reparar bem, o filme não acaba. Ele não passa de uma desculpa para continuar depois. Alguns filmes fazem isso de forma suave, velada. Esse não: está totalmente na cara a intenção de continuar. Deixaram maliciosamente os melhores acontecimentos sem conclusão. Por exemplo: o padre e a "padra" sentem-se fatalmente atraídos um pelo outro. Claro que vão acabar chutando os votos e mergulhando com gosto um no outro! Truque cara-de-pau pra fazer a gente voltar ao cinema.
Mas eu gostei, apesar da ausência de uma história criativa. A salvação é assistir em 3D. Vá por mim.
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