"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

Padre

sábado, 4 de junho de 2011


Assisti em 3 dimensões e só no final, já no caminho de casa, é que reparei que a história não tem nada de mais. É que fiquei tão presa às imagens que esqueci o que fui fazer no cinema.

Sim meus amigos, esse é o mais novo truque para se fazer novos filmes sem precisar de novas idéias: caprichar no visual.   Eu caí como um patinho.

O visual é muito caprichado, com aquele aspecto fatal de fim do mundo. Ele tem assim uma cara de O Livro de Eli, só que colorido. Colorido com poucas cores.

Trata-se de uma história comunzinha sobre vampiros.  Particularmente prefiro os vampiros  medievais. Eles eram elegantes, educados, bem vestidos, bem penteados, colecionavam obras de arte e não resistiam a um decote.  Hoje em dia estão meio que avacalhando com os vampiros, tornando-os iguais aos monstrengos modernos que pululam pelas telas do mundo.  Qual a diferença entre um Alien qualquer e um vampiro moderno? Nenhuma.

Se você for reparar bem, o filme não acaba. Ele não passa de uma desculpa para continuar depois. Alguns filmes fazem isso de forma suave, velada. Esse não: está totalmente na cara a intenção de continuar. Deixaram  maliciosamente os melhores acontecimentos sem conclusão.  Por exemplo: o padre e a "padra" sentem-se fatalmente atraídos um pelo outro. Claro que vão acabar chutando os votos e mergulhando com gosto um no outro! Truque cara-de-pau pra fazer a gente voltar ao cinema.

Mas eu gostei, apesar da ausência de uma história criativa.  A salvação é assistir em 3D. Vá por mim.

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