A Partida
domingo, 31 de janeiro de 2010
É lindo.
Se você é (como eu) indeciso e sofre afogado naquelas centenas de filmes das locadoras, aqui vai uma dica valiosa: procure por filmes que tenham sido vencedores ou pelo menos indicados para o Oscar de melhor filme estrangeiro. É batata! Você não vai se decepcionar. Foi o que fiz dia desses e dei de cara com um dos filmes mais lindos e delicados que já vi.
É um filme japonês, o que quer dizer que você está livre das perseguições de automóveis, tiros ou cenas burocraticamente frenéticas.
A Partida conta a história de um homem que conseguiu finalmente se encontrar e alcançar a serenidade interior. Conta como a vida é indecifrável durante o calor dos acontecimento. Na história em questão vemos como a vida, em seus piores momentos, pode nos tirar coisas ao mesmo tempo em que nos guia gentilmente a ganhos muito mais valiosos.
Esta história lembrou-me aquela reflexão das últimas cenas de Forrest Gump, quando o personagem diz que não sabia exatamente se a vida da gente já vem com um final determinado ou se ela é leve como uma pluma em seu flutuar aleatório. Mesmo sendo tolo ele conclui sabiamente que tudo indicava que as duas coisas eram verdadeiras: nossa vida dá mil voltas sem sentido mas ao fim a pluma sabe exatamente onde cair; é quando entendemos que todas as voltas nos levaram a um destino exato e necessário.
Em A Partida é isso o que acontece ao personagem. Todas as suas perdas aconteceram para que ele ganhasse algo muito mais precioso: a leveza de um futuro com o coração sanado; a pacificação advinda do respeito ao sentimento do próximo, da doação, da habilidade de transformar o corriqueiro em arte, trazendo beleza àquilo que ninguém percebe como belo e vivendo como quem celebra a sensibilidade, a delicadeza e o amor.
Não adianta: não saberei escrever nada tão bonito como o que vi. Ah: e a trilha sonora é de tirar o fôlego. Assista.
TEMA DO FILME:
Se você é (como eu) indeciso e sofre afogado naquelas centenas de filmes das locadoras, aqui vai uma dica valiosa: procure por filmes que tenham sido vencedores ou pelo menos indicados para o Oscar de melhor filme estrangeiro. É batata! Você não vai se decepcionar. Foi o que fiz dia desses e dei de cara com um dos filmes mais lindos e delicados que já vi.
É um filme japonês, o que quer dizer que você está livre das perseguições de automóveis, tiros ou cenas burocraticamente frenéticas.
A Partida conta a história de um homem que conseguiu finalmente se encontrar e alcançar a serenidade interior. Conta como a vida é indecifrável durante o calor dos acontecimento. Na história em questão vemos como a vida, em seus piores momentos, pode nos tirar coisas ao mesmo tempo em que nos guia gentilmente a ganhos muito mais valiosos.
Esta história lembrou-me aquela reflexão das últimas cenas de Forrest Gump, quando o personagem diz que não sabia exatamente se a vida da gente já vem com um final determinado ou se ela é leve como uma pluma em seu flutuar aleatório. Mesmo sendo tolo ele conclui sabiamente que tudo indicava que as duas coisas eram verdadeiras: nossa vida dá mil voltas sem sentido mas ao fim a pluma sabe exatamente onde cair; é quando entendemos que todas as voltas nos levaram a um destino exato e necessário.
Em A Partida é isso o que acontece ao personagem. Todas as suas perdas aconteceram para que ele ganhasse algo muito mais precioso: a leveza de um futuro com o coração sanado; a pacificação advinda do respeito ao sentimento do próximo, da doação, da habilidade de transformar o corriqueiro em arte, trazendo beleza àquilo que ninguém percebe como belo e vivendo como quem celebra a sensibilidade, a delicadeza e o amor.
Não adianta: não saberei escrever nada tão bonito como o que vi. Ah: e a trilha sonora é de tirar o fôlego. Assista.
TEMA DO FILME:
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