"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

JOGOS MORTAIS V

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008


Hoje a tarde assisti Jorgos Mortais V.

Antes de tudo é bom dizer: dentro do estilo proposto o filme é até bem feito, portanto considero bom. Ponto.

O problema para mim é justamente o estilo. Como não gosto do estilo surge a dificuldade em fazer uma crítica imparcial.

Respeito (e observo pelo canto do olho) quem goste de sangueira . Sangue para mim só em filme de vampiro, por causa da sensualidade. Aí tem perdão. Mas aqui é violência nua e crua.

Vá lá: existem pessoas que comem gato, que se chicoteiam, que odeiam sexo, que torturam insetos... Tudo bem.

No fundo sempre acho que quem bola esse tipo de filme tanto quanto quem os assiste com prazer tem alguma feridinha na mente. Dificil me convencer que de uma mente saudável brotem esses horrores. Acredito menos ainda que uma cabeça filé se compraza com elas. Um fronteiriço mete a mão nesse penico, mas por dinheiro.

Aos meus olhos puros, quase virginais, o filme foi incômodo. O corpo humano é tratado como meleca!

Fui ao cinema porque estou de férias e, por falta de planejamento, acabei me deparando com uma tarde no vácuo. Por isso me rendi ao filme "qualquer-um". Permaneci na sala de projeções porque afinal de contas estava pagando. Além do mais aquelas barbaridades poderiam render uma postagem em meu blog - e renderam. Pois é. Aqui estou eu, com minha visão estuprada por aquelas cenas grotescas.

Vou botar uma música zen pra aliviar a alma e boa noite.

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