"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

Contos Proibidos do Marquês de Sade

terça-feira, 2 de dezembro de 2008


Os tarados de plantão irão se desapontar. Meu lado tarado se desapontou, mas só esse lado. Fora isso, o filme é bom (não mais que bom).
O título é honesto: a história não é sobre as aventuras sexuais do marquês, não é sobre suas "maldades" ou taras, mas sobre a proibição dos seus contos. Sobre leis, moralidade, caça às bruxas, coisas assim. Sabe essa mania que o pessoal de antigamente tinha de arrancar a cabeça dos outros, trancafiar em calabouços, torturar e tal? Pois é.
Bem, não somos muito diferentes no quesito maldade, só que hoje evoluimos quando o fazemos é por um motivo mais nobre: dinheiro.
A intenção do filme é questionar - e questiona. O único problema é que quando se fala em Marquês de Sade geralmente o séquito que vai atrás tem a mente seduzida por outro tipo de estímulo.
Deixa pra lá, vai ver que é coisa da minha cabeça.
Ah, todo o elenco trabalha muito bem.

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