Lincoln
domingo, 27 de janeiro de 2013
Diálogos e mais diálogos e mais diálogos. É necessário ficar bem ligado para sacar as tramas e planos políticos no meio de tanto palavrório. E o palavrório faz parte de um velho truque: como o filme não é de ação, então eles o enchem de diálogos e numerosas mudanças de ângulos e cenas. Funciona mais ou menos; dá uma certa ilusão de movimento mas cansa a beleza.
Confesso que naquele falatório cheio de mudanças de ângulos eu perdi alguma coisa, mas deu pra entender e curtir o todo. O chato é que fiquei esperando algum discurso definitivo e inesquecível, desses que a gente fica arrepiada e tal, mas nada. Nada que sequer chegasse aos pés daquele famoso discurso do filme Henrique V.
Curiosidade: se você buscar no Google as fotos verdadeiras dos personagens do filme, verá que os artistas são mesmo super parecidos. Capricharam nesse quesito e em tudo o mais mas... mesmo assim não deu para empolgar. Como li no site Último Segundo, "filme opaco com atuação brilhante de Day-Lewis." É isso.
No final o que ficou é que Lincoln foi um bom homem e que apostou todas as fichas no que acreditava e queria.
A discussão sobre ética e "o fim justifica os meios?" foi cabalmente desperdiçada. Na minha opinião o filme deveria ter se amparado nisso.
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