"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

O Pacto

terça-feira, 20 de março de 2012

Com o Nicolas Cage. Sim, lá está ele de novo com aquela cara de confuso-injustiçado-bonzinho, com seus enormes olhos azuis, tristes e pedintes. Mas a gente gosta dele, fazer o quê?

O filme é um espanto: tinha tudo para ser uma porcaria, mas acaba sendo legal. Tem todos os lugares-comuns que você possa imaginar. Só pra ter idéia: tem a ceninha clássica do casal  apaixonado em um relacionamento perfeito. Todo mundo sabe no quê essas ceninhas dão: em desgraça. E é sempre a desgraça que impulsiona esse tipo de filme. Como era de se esperar, a esposa romântica acaba sendo barbarizada e seu maridinho fica fulo.  Novidade! 
Sinopse: sim, a mulher perfeita, fiel, bonita e romântica é cruelmente agredida. Um cara meio estranho se apresenta ao marido dela e se oferece para vingar o crime bárbaro, mas com uma condição: eles tem que fazer um pacto que consiste em, um dia, ele ter que pagar o favor sem questionar.  Trata-se de uma organização clandestina. No calor do momento, ainda no hospital, ele topa (eu não toparia!!!)  mas sua vida vira um inferno por causa disso.

Não há muito o que dizer sobre o desempenho do Nicolas Cage: é aquilo que tomo mundo já sabe. A coadjuvante cumpre bem sua tarefa, beijando, sofrendo e amando a contento.

Acho que o que mais conquista a gente na história é que ela nos leva a pensar o tempo todo no seguinte: "Nossa, e o que eu faria se estivesse no lugar dele? Faria o pacto ou não?" E tal e tal.

Comecei assistindo com o olhar crítico e ácido, mas acabei curtindo bastante.

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