"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

O Discurso do Rei

quinta-feira, 3 de março de 2011

Vou chover no molhado: filme é mesmo muito bom e o elenco, de primeira linha.

Colin Firth simplesmente arrasa no papel de George - um papel muito difícil. Não basta imitar um gago: é necessário passar toda a sua aflição, todo o seu sentimento de humilhação, de inadequação. Pelo seu desempenho maravilhoso podemos perceber e sentir toda a aflição e medo de George e seu desejo sincero de fazer o melhor, de somar, de ser o que seu povo precisa que ele seja.

Apesar de algumas cenas bem humoradas e mais leves, o que impera mesmo é a sensibilidade. A gente acaba se comovendo não só com as dificuldades enfrentadas por George mas também com a sua determinação em se superar, mesmo que aquele problema tenha sido resultante de agressões terríveis ocorridas na sua infância.

Seria fácil seguir o caminho de muitos: manter-se com pena de si mesmo e condenando os pais. Pois essa história mostra que esse tipo  de conduta é a preferida dos fracassados.

Só devo olhar para trás até o momento em que aquele olhar me traga algum tipo de entendimento útil. Depois, é seguir em frente. Quem tem um alvo e é competente não pode perder tempo com choramingos. Essa é a lição do filme: uma lição de força interior. Valeu mesmo.

2 comentários:

sidney 5 de março de 2011 às 16:40  

Cris F,

O Discurso do Rei tb era e é o meu favorito e "favoritei" ele pelas razões lançadas na minha "Notas" no FaceB:

http://www.facebook.com/note.php?note_id=151195361606275

Cristina Faraon 29 de abril de 2011 às 12:12  

Legal o verbo "favoritar" rsrsrs Gostei e vou usar.

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