"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

Fúria de Titãs

quinta-feira, 10 de junho de 2010

É do jeitinho que você imagina que é. No surprise.

Muitos efeitos especiais E aquele exagero de ação a que já nos habituamos.  Se não tiver outra opção, assista. Você não se arrependerá... mas também não se surpreenderá.

Já deu pra notar que não me empolguei, não é? Pra começar acho Sam Worthington (Perseu) fraquésimo como ator.   Uma pobreza só. Se ele pelo menos compensasse sua falta de dotes artísticos com beleza e masculinidade eu até perdoava. Mas não; o cara é visualmente sem-graça comum e ainda tem cara de viado (e muito!).   Não conseguiu convencer nem quando tinha nos braços a bela Io. Sabe aquela frieza de quem não está com tesão nenhuma? Pois é. Fora a carência de testosterona ele também não conseguia se mostrar sinceramente feliz nem sinceramente infeliz nem sinceramente com ódio nem sinceramente cansado nem sinceramente triste nem com medo nem ... nada! É um zero à esquerda, discípulo de Shuazeneger: expressão zero.  Eu já havia notado essa incapacidade desde Avatar mas como Avatar é um filme maravilhoso, a nulidade dele ficou escondidinha. Agora, com esse filminho comum, tá na cara.  

Detalhe sórdido: perto do delicioso  másculo Mads Mikkelsen (Draco), Sam Worthington (Perseu) parecia o Bambi.

A doce-e-bela Gemma Arterton (Io) fez o que se espera de toda mulher bonita e boazinha nos filmes americanos: não fala, apenas sussurra, mesmo se estiver dizendo "acabou o papel! me arruma um rolo aí!"  É o jeito dos americanos sinalizarem que alguém é sensual. Tudo bem, funciona e não irrita, então vá lá. Mas o que não dava para engolir mesmo eram os modelitos lindos e super fashion que ela usava o tempo todo, mesmo em meio à pior viagem no pior deserto sem carregar uma maletinha sequer. Vivia produzida, mudando de roupitcha a toda hora. Desculpa aí, mas as mulheres reparam.

E pra completar: o maravilhoso cavalo Pégaso, que todo mundo sabe que é branco, apareceu negro no filme. Fiquei um tanto quanto indignada no começo mas ele parecia tão real, mas tão real (e lindo) que deixei passar. Nem está aqui mais quem falou.

É isso.

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