"De maneira mais genérica, uma criatura onisciente nunca perderia seu tempo vendo um filme, uma vez que já conhece o final. Não existe cinema para Deus. E, por conseguinte, ele, que não obstante sabe tudo, não sabe o que está perdendo..."

Ollivier Pourriol, no livro Cine Filô.

Comentários da Cristina Faraon

Blá...blá... blá...

Xingu

quinta-feira, 19 de abril de 2012


Taí  um filme que deveria ser disponibilizado em todas as escolas brasileiras. É uma parte relevante da história do Brasil; um episódio que esteve quase esquecido por anos.

Quando falamos em heróis brasileiros nossa mente costuma ir para um passado muito distante. Nem sempre precisamos ir tão longe. Você já ouviu falar nos irmãos Villas Bôas?

Xingu é um filme muito bom. O elenco se mostrou ótimo. A surpresa fica por conta dos índios: naturais em tudo, completamente convincentes. Claro que não estou me referindo à aparência fisica. Eles são índios,  não precisaram "construídos". Refiro-me ao desempenho, interpretação. Em momento algum tive a impressão de que estavam interpretando. Deram de dez a zero no "Schwarzenegger expressividade-zero".

A história é envolvente e dá uma discreta "levantada na nossa moral" no sentido de que aqui e acolá ainda podemos cruzar com brasileiros idealistas e bem intencionados, que talvez isso ainda exista, que ainda é possível lutar por uma boa causa e conquistar algumas vitórias a despeito dos nossos políticos. Precisamos acreditar em coisas assim. E de minha parte estou cansada de filme de bandido. Chega.

Xingu é um oásis de idealismo nesse deserto em que vivemos.

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